Haddad Zé preguiça!

Bem an­tes da in­di­ca­ção de Fer­nan­do Had­dad, se­gun­do pos­te de Lul­la à pre­fei­tu­ra de São Pau­lo, já cor­ria nas re­des so­ci­ais a pe­cha que ele era pre­gui­ço­so e is­so se con­fir­mou. Bo­tou na ca­be­ça que São Pau­lo, ci­da­de mon­ta­nho­sa, pre­ci­sa­va de 400 km de ci­clo­vi­as e as­sim fez, es­que­cen­do do res­to. Re­sul­ta­do? Per­deu feio no pri­mei­ro tur­no pa­ra um can­di­da­to ne­ó­fi­to em po­lí­ti­ca. Cir­cu­la­ram in­clu­si­ve brin­ca­dei­ras, di­zen­do que en­quan­to pre­fei­to Had­dad che­ga­va as 11:00 hs pa­ra tra­ba­lhar, saía as 13:00 pa­ra al­mo­çar, vol­ta­va as 15:00 do al­mo­ço e en­cer­ra­va ex­pe­di­en­te as 17:00 ho­ras. Is­so nu­ma ci­da­de com 12 mi­lhões de ha­bi­tan­tes, inú­me­ros pro­ble­mas, ele ba­tia pon­to co­mo fun­cio­ná­rio de fá­bri­ca. Ima­gi­na go­ver­nan­do um pa­ís com 208 mi­lhões de ha­bi­tan­tes?

(Be­a­triz Cam­pos, via e-mail)

________________________________________________________________________________________

Rumo ao cadafalso

Se­gun­do Mo­ni­ca De Bol­le es­ta­mos in­do ru­mo ao ca­da­fal­so. A eco­no­mis­ta e pes­qui­sa­do­ra tem su­as ra­zoes pa­ra nos di­zer que es­ta­mos ton­tos e con­fu­sos. Acres­cen­to que o me­do se ins­ta­lou no pa­ís di­an­te do qua­dro es­tar­re­ce­dor que es­tá à nos­sa dis­po­si­ção, des­de o vo­to a go­ver­na­dor, se­na­dor, de­pu­ta­dos e por fim pre­si­den­te. É hor­rí­vel, mas é o que nos res­ta. Se exis­te os dois ex­tre­mos, é por­que a ter­cei­ra via não sou­be se co­lo­car.  Aque­le que po­de­ria mu­dar o Bra­sil, o mais cen­tra­do e tal­vez o que tra­ria me­nor ris­co ao pa­ís e que o mer­ca­do gos­ta­ria, se aco­var­dou. Não te­mos sa­í­da. De na­ri­zes ta­pa­dos, olhos fe­cha­dos e um me­do atroz ire­mos en­fren­tar as ur­nas, te­re­mos de es­co­lher, por re­pú­dio, vo­to útil, ig­no­ran­cia,  pri­si­o­nei­ros que so­mos des­se sis­te­ma po­lí­ti­co que não quer o bem do Bra­sil,

(Iza­bel Aval­lo­ne, via e-mail)

________________________________________________________________________________________

Comendo  pelas beiradas

Da­do as es­ta­tís­ti­cas e a imen­sa acla­ma­ção po­pu­lar que re­ce­be Ja­ir Mes­si­as Bol­so­na­ro em to­dos os lo­ca­is pú­bli­cos em que se apre­sen­ta, ca­so ven­çam os co­mu­nis­tas cor­rup­tos e as ve­lhas ra­po­sas que os acom­pa­nham, se­rá por meio de ur­nas frau­da­das.  As­sim não su­bes­ti­mem, pois ha­ve­rá le­van­te rai­vo­so com mor­tes e co­vas co­le­ti­vas. Uma vez ven­ce­do­ra a di­rei­ta mo­ral e pa­tri­ó­ti­ca co­mo é pu­bli­co e no­tó­rio, te­nham cer­te­za que o bol­so­na­ris­mo vai ser im­plan­ta­do co­mo co­mer min­gau quen­te, pe­las bei­ra­das, nos ni­nhos da cor­rup­ção ins­ta­la­dos no Con­gres­so, no Ju­di­ci­á­rio e no Exe­cu­ti­vo, com aus­te­ri­da­de, brio e pa­tri­o­tis­mo em prol de um Bra­sil sem má­fia po­li­ti­quei­ra.

(An­to­nio Car­los Mes­qui­ta do Ama­ral, via e-mail)

________________________________________________________________________________________

Vazia atitude

O que le­vou mu­lhe­res ta­len­to­sas e co­nhe­ci­das do pú­bli­co a se or­ga­ni­zar nas re­des so­ci­ais e lan­çar mo­vi­men­to ex­plí­ci­to de re­pul­sa con­tra um dos can­di­da­tos à pre­si­dên­cia (Bol­so­na­ro)? Por aca­so o vi­sa­do já deu mos­tras ine­quí­vo­cas de mi­so­gi­nia? Apa­ren­te­men­te não e tam­bém nun­ca ro­tu­lou des­res­pei­to­sa­men­te qual­quer gru­po re­pre­sen­ta­ti­vo de­las, co­mo o fez um ho­je con­de­na­do por cor­rup­ção (Lu­la) ao con­cla­mar em 2016 as mu­lhe­res de  “gre­lo du­ro” de seu par­ti­do a in­ter­vir em seu pró­prio be­ne­fí­cio. Se o ob­je­ti­vo das atu­ais fos­se so­men­te fir­mar po­si­cio­na­men­to po­lí­ti­co, não pre­ci­sa­ri­am for­mar nú­cleo ex­clu­si­vo, bas­ta­ria a ma­ni­fes­ta­ção co­mo ci­da­dãs que são. La­men­tá­vel e va­zia a ati­tu­de cu­jo efei­to po­de­rá ser con­trá­rio aos seus pro­pó­si­tos.

(Pau­lo R. Go­taç, via e-mail)

________________________________________________________________________________________

Urnas eletrônicas

O mi­nis­tro Di­as Tóf­fo­li, ago­ra na pre­si­dên­cia do STF,  con­tes­ta a afir­ma­ção do can­di­da­to pre­si­den­ci­al Ja­ir Bol­so­na­ro quan­do a vul­ne­ra­bi­li­da­de das “ur­nas ele­trô­ni­cas”. Nós bra­si­lei­ros de bem é que con­tes­ta­mos a sua ine­xis­tên­cia de ga­ran­tia cons­ti­tu­ci­o­nal pa­ra quem foi o vo­to do elei­tor. Co­mo o se­nhor po­de­rá nos ga­ran­tir que vo­tan­do nes­sas ara­pu­cas ele­trô­ni­cas o vo­to foi pa­ra aque­le can­di­da­to que o elei­tor vo­tou? Ain­da não es­que­ci a elei­ção de 2014 e com apu­ra­ção se­cre­ta.

(Be­no­ne Au­gus­to de Pai­va, via e-mail)

________________________________________________________________________________________

Pesquisas presidenciais em Roraima

O be­lo, ri­co e des­pre­za­do Es­ta­do de Ro­rai­ma com pou­ca e tar­dia aten­ção dis­pen­sa­da pe­lo atu­al go­ver­no e ig­no­ra­do com­ple­ta­men­te pe­la gran­de mí­dia bra­si­lei­ra que não di­vul­ga os seus prin­ci­pa­is acon­te­ci­men­tos, os fa­tos ine­gá­veis pe­lo mun­do… por­que até ho­je os ins­ti­tu­tos de pes­qui­sas: Da­ta Fo­lha e Ibo­pe não di­vul­ga­ram as pes­qui­sas pre­si­den­ci­ais da­que­le es­ta­do por­ta de en­tra­da dos fla­ge­la­dos ve­ne­zu­e­la­nos? A omis­são e co­var­dia não pa­ra por aí, on­de es­ti­ve­ram a Re­de Glo­bo de Te­le­vi­são e ou­tras? Mais, a Fo­lha de São Pau­lo, O Glo­bo e Es­ta­dão que na­da di­vul­ga­ram pa­ra o co­nhe­ci­men­to ge­ral dos fa­tos aos bra­si­lei­ros e do mun­do?

(Be­no­ne Au­gus­to de Pai­va, via e-mail)

_________________________________

Som­bras nas
pes­qui­sas

Nes­ta úl­ti­ma pes­qui­sa Ibo­pe, em que Ja­ir Bol­so­na­ro (PSL-RJ) es­ta­cio­nou nos ex­pres­si­vos 28%, Ci­ro Go­mes (PDT-CE) em­pa­cou nos 11%, Ma­ri­na Sil­va (Re­de- AC) ru­iu pa­ra 5%, já o can­di­da­to do PT, Fer­nan­do Had­dad, su­biu de 19% pa­ra 22%, e o do PSDB, Ge­ral­do Alckmin, avan­çou de 7% pa­ra 8%! Po­rém, um da­do im­por­tan­te é as­si­na­la­do pe­lo Ibo­pe!  E que de­ve­ria ser­vir de aler­ta! Já que, a ta­xa de re­jei­ção dos can­di­da­tos me­lho­res co­lo­ca­dos nas pes­qui­sas pa­ra o plei­to des­te ano, co­mo Bol­so­na­ro, re­jei­ção de 46%, e Had­dad com 30%, são as mais al­tas des­de a elei­ção de 2002. Si­nal que sur­pre­sas po­dem ain­da ocor­rer no re­sul­ta­do do pri­mei­ro tur­no…

(Pau­lo Pa­nos­si­an, via e-mail)