Opinião

Inflação na meta

Diário da Manhã

Publicado em 9 de fevereiro de 2016 às 20:57 | Atualizado há 4 dias

Fico a rir quando deveria chorar, com a opinião dos analistas de mercado e dos técnicos do Banco Central quando falam em controle de inflação. Acompanho a décadas suas previsões e nenhuma nunca se se confirmou. Depois de tantos erros cheguei a conclusão que estes técnicos se reúnem em bares nas vizinhanças do mercado financeiro e depois de embriagados vão a uma vidente e pedem a ela para opinar sobre a inflação. Considerando que o governo não tomou nenhuma providência efetiva para redução de gastos e ainda quer estimular o consumo é fácil prever e o o IGPM de janeiro já sinalizou que a tendência é de alta e acentuada.. É preciso mais seriedade destes senhores.São regiamente pagos para não falarem ou fazerem besteiras.

(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)


Quero minha cota no tríplex

Izabel Avallone

O artigo “Quero minha cota no tríplex” de Ignácio de Loyola Brandão é um exemplo de como os brasileiros que acreditaram na Bancoop foram ludibriados, ou seja, roubados. De uma maneira clara e concisa o colunista do Estadão dá um panorama para quem quiser ouvir ou saber sobre o tal tríplex que está sendo atribuído ao Lula. Se é ou não dono, caberá à justiça investigar e trazer os fatos à tona. O que é revoltante, que indigna as pessoas é saber em que condições essas obras são feitas e como tanta gente foi passada para trás. Uma vergonha que pessoas famosas e poderosas usem seu poder de persuasão para se beneficiar do bem alheio. Ainda vamos chegar no dia em que a vergonha vai ser cobrada publicamente dessas pessoas. Não dá para tolerar tamanha desfaçatez. Pobre Brasil!

(Izabel Avallone, via e-mail)


Manhã de um sábado de carnaval

Não é que eu não sinta mais nada, é que as coisas de repente ficaram mais aceitáveis. Talvez seja o longo período de sobriedade recente, bebo pouco, cigarros vez em quando. Excessos? Só no corpo pelo lado de dentro, cefaleias, enxaquecas, prisão de ventre, refluxos, etc. Ou em forma de café logo pela manhã e durante toda ela. Talvez seja minha preocupação e comprometimento com as coisas, ando estudando bastante, e me sinto culpado se passo um mísero dia sem ao menos ler sobre o assunto por duas horas no mínimo. Cadê aquela irresponsabilidade e inconsequência tão comuns a mim há nem tanto tempo assim? As pessoas nem me conhecem mais, me estranham. É difícil pensar sobre o assunto, mas, eu não sofro mais, as coisas estão mais nítidas e bem menos dramáticas, por mais drama que pareçam carregar em si para as outras pessoas. Talvez  seja a tal da maturidade da vida adulta que tanto me cobraram até há pouco. Mas, talvez seja nada, e afinal, eu não saiba mais quem sou eu. Na verdade isso eu nunca soube, não há como saber, e se quer saber quem sabe uma coisa dessas é que deve ter algum problema. Ante a pergunta “quem eu sou?”, sempre preferi pensar “como eu sou”, porque como eu sou diz de momentos – e da junção deles – e não de tentar fechar um tipo de existência, funcionamento, personalidade. De qualquer forma, voltando ao assunto, não é que eu não sinta mais nada, é que de repente parece que eu perdi alguma coisa, tenhomenos alguma coisa, e menos alguma coisa que tem haver com o excesso de conflitos internos, que antes não me deixavam pensar e dominavam meu modo de agir em tantas circunstâncias. Parece que eu estou mais frio, e isso assusta um pouco, porque, conflitos todo mundo tem, e quando eles estão bem escondidinhos, é porque são bem inaceitáveis à consciência. Eu amadureci ou estou escondendo algo de mim? Ou será que amadurecer é esconder as coisas de si a ponto de não parecerem mais tão excessivas à consciência ou trazerem demasiados sofrimentos sem porquês aparentes? Talvez seja devido a menos hormônios. Pode ser, fiquei sabendo que se tem uma queda dessas aos 27, e eu estou quase lá. Talvez eu tenha ficado chato e caretado de vez, como dizem por aí. Ou tenha enfim me transformado em um pobre puto normal, me normatizado de vez. Pode ser. São 06:15 da manhã de um sábado de carnaval, as formigas ainda estão na cozinha a procura de comida antes que algum humano apareça e as amassem com os pés sem consideração por suas existências, o galo rouco da vizinha canta de momentos em momentos como se fosse preciso, mais da metade da cidade ainda dorme, e grande parte da outra parte ainda pula carnaval em algum posto de gasolina por aí,  e eu aqui acordado e revigorado depois de uma noite bem dormida, escrevendo sobre a minha existência aos goles de um café  quente e amargo. Pensando bem, isso não parece ser tão normal assim. Mas, e daí?

(André P. Duarte, via e-mail)


Fumaça e fogo

Claudio Juchem

O Delegado Marlon Cajado, da  Policia Federal,  declarou em respostas aos advogados dos envolvidos na operação Zelotes que precisa  investigar se outras pessoas não estaria “vendendo fumaça” .

Prudente a declaração do del. Marlon, mas convém lembrar que “onde há fumaça, há fogo” e nesse caso específico muitos já queimaram as mãos.

(Claudio Juchem, via e-mail)


 

Um astro sob investigação

Paulo Panossian

Infelizmente o Neymar, um inegável talento reverenciado no mundo do futebol, também está sendo investigado pelo Ministério Público Federal por indícios de fraudes em assinaturas que, postas em vários documentos se diferem. O que é lamentável para imagem deste craque! E esta triste história até aqui mal explicada sobre o contrato de sua venda para o Barcelona, da Espanha, com envolvimento direto do seu pai, Neymar da Silva Santos, e do ex-presidente do clube espanhol, Sandro Rosell, que também são investigados por lá, por falta de lisura e transparência quanto os valores envolvidos nesta negociata, se sentem lesados o clube formador do atleta como o Santos, e a DIS, entidade que detinha também boa parte dos direitos federativos do jogador. E não bastasse tudo isso a Receita federal do Brasil também interpela este ídolo do futebol mundial por sonegação de impostos.  Caso todas estas possíveis irregularidades se confirmem o Neymar, muito jovem e inexperiente quanto à complexidade das leis vigentes, é praticamente vítima da ganância do próprio pai, que se lambuzou em ilícitos frente aos milhões de Euros oferecidos neste nebuloso contrato…

(Paulo Panossian, via e-mail)

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