Lírios do Campo para Jesus de Nazaré
Diário da Manhã
Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 23:42 | Atualizado há 9 anosFoi uma bela sessão de noite de autógrafos, na Casa de Cultura ‘Altamiro de Moura Pacheco’, à Avenida Araguaia, esq. c/ Rua 15, Centro, presente o ‘Grand Monde da cultura literária de nosso Estado.
São 85 págs., fonte 14, Editora Comunicação, 2015, Goiânia, assim distribuídas: Prólogo, págs. 19: Jesus de Nazaré, págs. 25; O Filho do Homem, págs. 39; O Senhor da História, págs. 45; O Divino Mestre, págs. 61; O Filho de Deus, págs. 67; A Caminho de Jerusalém, págs. 77; Deo Gratias, 81.
O livro é dedicado aos confrades da Conferência Mãe da Misericórdia ; bem assim, à profa. Teresa (Terezinha, na intimidade), a seu esposo Ney Lins, ao Pedro Batista e Simone:, e, carinhosamente, à Flora Leão Purper, a encantadora bisneta do Autor, Ursulino Tavares Leão.
Como destaque, merecidamente, o texto do Apóstolo Paulo, aos Romanos, 13, 12: “Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as ob rãs das trevas, e nos revisstamos das armas da Luz.”
No Prólogo, o Evangelista Mateus conta que, enviado por Deus, o Anjo Gabriel foi a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, e saudou a uma virgem cujo nome era Maria: Ave, cheia de graça: o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres (Mat. I, 28: 29)
Prossegue, o articulista das coisas sagradas:
“Frédéric Lenoir, em seu livro Sócrates Jesus Buda, dá notícia dessa aldeia que Natanael menoscabou: Nazaré trinazaré onde Jesus passou seus primeiros trinta anos, é uma povoação galileia de aproximadamente dois mil habitantes de larga maioria judaica. Uma povoação sem asperezas ou brilho, que nem mesmo é mencionada na Bíblia hebraica o Testamento dos cristãos). Naquela época, a Palestina, conquistada por Pompeu, em 63 a.C. está em crise. Ela sofre, hoje, diríamos de esquizofrenia: de religião judaica, de cultura grega, ela é ocupada por Romanos que, dando aos seus habitantes certa liberdade de culto, tentam, mesmo assim, ocultá-los, com o risco de ferir suas crianças(ob. Cit. p.52. E prossegue, o historiador das coisas sagradas.”
“A Galileia da época de Jesus, voltada principalmente para o cultivo da oliveira produzia bom vinho, criava ovelhas, cabras, gado vacum, camelos, e se dedicava ao artesanato, e praticava ofícios comuns como a carpintaria, a fiação, a tecelagem” (pág. 20).
“Além de Nazaré, situavam-se na Galileias povoações de Caná, Cafarnaum e Cesareia; na Samaria, Jope e Jerusalém; naJudeia, Belém, Galileia, Samaria e Judeia compunham a Palestina, cujo povo já possuía longa história com nítida feição de epopéia: lutas contínuas, surpreendentes vitórias orientadas por Jeová; derrotas terríveis advertidas pelos profetas, e diásporas que espalharam judeus pelo mundo inteiro”(pág. 21).
Os Evangelhos trazem poucas notíciados saduceus, uma seita, uma seita influente, aristocrática, composta de homens ricos, sacerdotes e funcionáriosdo Templo. Jesus de Nazaré não os subestimou, nem manteve com eles relações de amizade.
“Mateus os viu interrogando o Messias, astuciosamente, a respeito da Ressurreição, que não admitiam. Numa ocasião em que se juntaram aos fariseus para ser batizados por João Batista, o Precursor os considerou uma raça de víboras (Mt.3,7). Apesar de acompanharem os fariseus no seu furor contra o Messias as saduceus divergiam deles em muitas questões referentes à tradição (históriaescrita nas páginas da oralidade).
Havia ainda os zelotas e os herodianos. Aqueles, conceituados pelos Romanos como revolucionários e bandidos, presumiam que Jesus.
O Messias seria o Libertador de Israel. Consta que Judas Iscriotes e Barrabás integravam a ala radical de sua organização. Os partidários de Herodes não se entendiam com os fariseus, nem se opunham declaradamente aos opressores de Israel. Mas temiam a atividade de Jesus. Foram eles que, instigados pelos sacerdotes, perguntaram ardilosamente ao Messias se era lícito pagar tributo a Tibério. Esperta e sabiamente, Jesus de Nazaré lhes respondeu: Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus (Mt. 22,21). A incumbência principal deste Prólogo não é sumariar um livro, mas sua única e singela finalidade é levar a Jesus Cristo esta fetuosa mensagem:
“Por tudo que és eu te chamo Jesus de Nazaré. Divino Mestre, escreves a Verdade no pergaminho do chão, e o divulgas nas redes sociais do vento, e pelo e-mail das chuvas. Enfim, como Filho de Deus, tu encarnas Seu infinito amor por todos nós.
- Jesus de Nazaré. No Reino de Judá, em fins do século VIII, a. Cristo (período tormentoso para o povo de Deus), viveu Miqueias , o mais importante dos Profetas Menores. Verbi gratias. Previu a vinda do Messias: Tu, Belém, Efrata, és pequeno entre as milhares de Judá. Mas de ti é que é que me há de sair Aquele que há de reinar em Israel de cuja geração é, desded o princípio, desde os dias da eternidade (Miq.,5,2).
“Realmente, no reinade3 Augusto (27-14,a.C), o Messias nasceu em Belém, numa Gruta. José e Maria, seus pais, residentes em azare, na Galileia, que se achavam em Belém, na Judeia, não tinham conseguido hospedagem entre os moradores da aldeia; embora (presume-se ainda morassem lá alguns parentes deles).
Maria estava grávida e o tempo do parto se aproximava (fato que o casal não ignorava). Também sabiam que, conforme lhes dissera o Anjo Gabriel, o seu esperado filho ia ser um homem poderoso: o Senhor dará a Ele um trono de seu pai Davi, e ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó (Lc I, 32-33).
(Licínio Barbosa, advogado criminalista, professor emérito da UFG, professor titular da PUC-Goiás, membro titular do IAB – Instituto dos Advogados Brasileiros-Rio/RJ, e do IHGG – Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, membro efetivo da Academia Goiana de Letras, Cadeira 35 – E-mail [email protected])
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