Opinião

Matar o adversário

Diário da Manhã

Publicado em 7 de setembro de 2018 às 22:21 | Atualizado há 6 anos

Jor­nais di­sem que Ade­lio Bis­po, que ten­tou ma­tar Bol­so­na­ro es­fa­que­an­do-o, foi in­flu­en­cia­do por re­li­gi­ão. Na elei­ção o/s ad­ver­sá­rio/s jo­ga/m a cul­pa em re­li­gi­ão, pa­ra dis­far­çar sua or­dem  pa­ra ma­tar o 1o. co­lo­ca­do ns in­ten­ções de vo­to pa­ra ga­nhar a elei­ção e con­ti­nu­ar rou­ban­do os bra­si­lei­ros mais 13 anos. Te­nho cer­te­sa que a or­dem veio de um pre­si­di­á­rio ou de um seu la­ran­ja do prti­do 13. Es­pe­ro que os mi­li­ta­res lim­pem o Bra­sil da imun­di­cie po­lí­ti­ca.

(Má­rio A. Den­te, via e-mail)

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Bol­so­na­ro es­fa­que­a­do

Tris­te dia pa­ra nos­sa de­mo­cra­cia, co­mo des­ta quin­ta-fei­ra, em que, o can­di­da­to lí­der nas pes­qui­sas pa­ra o Pla­nal­to, Ja­ir Bol­so­na­ro (PSL-RJ) foi es­fa­que­a­do e atin­gi­do no fí­ga­do e in­tes­ti­no, em pra­ça pu­bli­ca, na ci­da­de mi­nei­ra de Ju­iz de Fo­ra!  O cri­mi­no­so Adé­lio Bis­bo de Oli­vei­ra, que foi pre­so em fla­gran­te pe­la Po­lí­cia Fe­de­ral, já foi fi­li­a­do ao PSOL de 2007 a 2014, é o mes­mo que pos­tou no fa­ce­bo­ok, pe­din­do a re­nun­cia de Te­mer, a li­ber­da­de de Lu­la, e pos­ta­gem de ódio a Bol­so­na­ro.  Pe­lo jei­to um aten­ta­do po­li­ti­co que de­ve me­re­cer das nos­sas au­to­ri­da­des uma am­pla e ri­go­ro­sa in­ves­ti­ga­ção! E tor­ce­mos pe­lo su­ces­so da ci­rur­gia por que pas­sa o Can­di­da­to do PSL. Es­se é um tí­pi­co e de­plo­rá­vel re­sul­ta­do da po­li­ti­ca re­tro­gra­da do PT do “nós con­tra eles”…

(Pau­lo Pa­nos­si­an, via e-mail)

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O ATEN­TA­DO

Em­bo­ra pra­ti­ca­men­te to­dos os can­di­da­tos à Pre­si­dên­cia te­nham re­pu­di­a­do o aten­ta­do con­tra Ja­ir Bol­so­na­ro, há a pos­si­bi­li­da­de de as in­ves­ti­ga­ções que apu­ram os fa­tos, as­su­mi­rem tra­je­tó­ri­as in­con­tro­lá­veis, em fa­ce do rit­mo ca­ó­ti­co das cam­pa­nhas que es­ta­mos até ago­ra pre­sen­ci­an­do. Mais do que nun­ca, é com a gran­de im­pren­sa que a so­ci­e­da­de te­rá que con­tar pa­ra de­fi­nir o mais exa­ta­men­te pos­sí­vel os con­tor­nos que se­pa­ram o ra­zo­á­vel da his­te­ria cu­ja ori­gem, em sua mai­o­ria, re­si­de nas re­des so­ci­ais, em­bo­ra, por ou­tro la­do, es­tas nem sem­pre se­jam ma­ni­pu­la­das ou ir­res­pon­sá­veis co­mo às ve­zes se su­põe. É im­por­tan­te ave­ri­guar o que de­ter­mi­nou o la­men­tá­vel ato mas, tal­vez, mais fun­da­men­tal se­ja des­car­tar o que não tem re­la­ção com ele.

(Pau­lo Ro­ber­to Go­taç, via e-mail)

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De­fi­ni o meu vo­to

Quem é Dil­ma Va­nia Es­te­la Rous­seff pa­ra di­zer que Bol­so­na­ro co­lheu o que plan­tou? Es­que­ceu que ela pró­pria  foi uma ter­ro­ris­ta de um gru­po que em 1968 re­du­ziu o cor­po do jo­vem sol­da­do Ma­rio Ko­zu­el a pe­da­ços num ata­que ao quar­tel do Exér­ci­to em São Pau­lo? Hi­pó­cri­ta!

Quan­to à opi­ni­ão de um jor­na­lis­ta do O Glo­bo, que afir­mou que a ação do agres­sor co­in­ci­diu com as pre­mis­sas do can­di­da­to atin­gi­do, só te­nho a di­zer que ele cer­ta­men­te ad­vo­ga que a cul­pa por um es­tu­pro re­cai na mu­lher que usa rou­pas sen­su­ais. Com tu­do is­so, só me res­ta di­zer que se dú­vi­das eu ti­nha so­bre em quem vo­tar nes­tas elei­ções, já não te­nho mais!

Vo­ta­rei em Bol­so­na­ro e con­tra to­do e qual­quer par­ti­do de es­quer­da que aca­ba­ram por le­var o meu pa­ís a es­te ca­os mo­ral e a tan­ta in­ver­são de va­lo­res!

(Ma­ra Mon­te­zu­ma As­saf, via e-mail)


Estorinha interrompida

Uma es­to­ri­nha de avô pa­ra ne­ti­nho, em al­gum lu­gar do fu­tu­ro: “era uma vez um in­di­ví­duo que, mes­mo con­de­na­do por cor­rup­ção pas­si­va, a mais de 12 anos, cum­prin­do pe­na em re­gi­me fe­cha­do, re­sol­veu lan­çar, atra­vés do par­ti­do do qual se con­si­de­ra­va pro­pri­e­tá­rio, sua can­di­da­tu­ra à pre­si­dên­cia. Ela foi ne­ga­da no ple­ná­rio da Cor­te Su­pe­ri­or Elei­to­ral, por seis vo­tos a um – es­te úl­ti­mo con­ce­di­do sem res­pal­do ju­rí­di­co – por in­frin­gir a lei da fi­cha lim­pa, apro­va­da le­gal­men­te no Con­gres­so. O con­jun­to de Mi­nis­tros tam­bém de­cre­tou, na­tu­ral­men­te, a sua ine­le­gi­bi­li­da­de e o apa­re­ci­men­to de sua ima­gem na cam­pa­nha de ou­tro can­di­da­to. Ape­sar de to­das es­tas im­po­si­ções, ele con­ti­nuou in­sis­tin­do em po­si­cio­na­men­tos que con­tra­ri­a­vam as de­ci­sões do co­le­gi­a­do  e na­da lhe acon­te­ceu”. A es­sa al­tu­ra, a cri­an­ça in­ter­rom­pe, com um ri­si­nho irô­ni­co, e per­gun­ta: “mas es­se Pa­ís nun­ca exis­tiu, não é, vô?” Ao que o ido­so, meio en­ver­go­nha­do, res­pon­de afir­ma­ti­va­men­te e re­sol­ve não pros­se­guir com a nar­ra­ti­va.

(Pau­lo R. Go­taç, via e-mail)


Os brasileiros sabem votar?

Ob­ser­van­do aten­ta­men­te o pro­ce­di­men­to ge­ral dos elei­to­res bra­si­lei­ros, no­to que gran­de par­te de­les não vo­tam com a con­sci­ên­cia do ato pra­ti­ca­do e mui­tos sem o co­nhe­ci­men­to pa­ra que ser­ve o vo­to. Men­ci­o­no pa­ra exem­plo dois dos es­ta­dos bra­si­lei­ros dos mais de­sen­vol­vi­dos do Bra­sil, São Pau­lo e Mi­nas Ge­ra­is. Qual dos dois tem os seus elei­to­res mais in­com­pe­ten­tes nas vo­ta­ções elei­to­ra­is: São Pau­lo ten­tan­do ele­ger o Eduar­do Su­plicy ou Mi­nas Ge­ra­is com a Dil­ma Rous­seff, am­bos pa­ra o Se­na­do bra­si­lei­ro?

(Be­no­ne Au­gus­to de Pai­va, via e-mail)


O incêndio do Museu Nacional e a queima da verdade

 

Há mí­di­as que se tor­na­ram  um ve­í­cu­lo de in­for­ma­ção odi­o­so, sem isen­ção al­gu­ma na aná­li­se da ex­po­si­ção dos fa­tos. Hou­ve um in­cên­dio no Mu­seu Na­ci­o­nal do Rio de Ja­nei­ro, com per­da to­tal do pa­tri­mô­nio cul­tu­ral que per­ten­cia à hu­ma­ni­da­de, por in­cú­ria, des­vio de ver­ba, má ad­mi­nis­tra­ção pú­bli­ca etc… O Mu­seu es­pe­ra­va des­de o go­ver­no Lu­la a li­be­ra­ção  de R$ 21 mi­lhões em­pres­ta­dos pe­lo BNDES pa­ra a re­for­ma do pré­dio , e no en­tan­to, não só não ob­te­ve, co­mo vi­mos o BNDES es­pa­lhar R$414 bi­lhões pa­ra o Por­to de Ma­ri­el, em Cu­ba, pa­ra ci­tar um só exem­plo , e pa­ra  to­dos os de­mais go­ver­nos co­mu­nis­tas ami­gos do pe­tis­ta, de to­da a Amé­ri­ca La­ti­na e Afri­ca. Mas nos­so Mu­seu Na­ci­o­nal mor­reu cal­ci­na­do pe­lo pe­tis­mo e pe­la má ges­tão da ins­ti­tu­i­ção lo­ca­li­za­da na Quin­ta da Boa Vis­ta ad­mi­nis­tra­da pe­lo PSOL e pe­lo PCdoB , ten­do si­do to­tal­men­te apa­re­lha­da pe­los mi­li­tan­tes des­tes par­ti­dos. Deu no que deu.

Quan­do di­go que a im­pren­sa es­tá ( não é) , mas es­tá odi­o­sa, é por­que ho­je, ao ler os jor­nais me de­pa­ro com es­ta man­che­te: “Mu­seu do Ipi­ran­ga, fe­cha­do às pres­sas há 4 anos, nem co­me­çou a re­for­ma”, (Fo­lha de São Pau­lo). A tro­co do que es­te tom de crí­ti­ca? Du­ran­te to­do es­te tem­po  o acer­vo es­te­ve sen­do re­mo­vi­do e di­re­cio­na­do com cui­da­do e  se­gu­ran­ça pa­ra ou­tros lu­ga­res, e se a re­for­ma só vai co­me­çar em 2019 é por­que aqui em São Pau­lo tam­bém sen­ti­mos a cri­se eco­nô­mi­ca  que cor­ro­eu es­te pa­ís gra­ças a Dil­ma Rous­seff, mas o go­ver­no de Alckmin a ad­mi­nis­trou com mui­ta pru­dên­cia. E no ca­so a pres­sa se­ria ini­mi­ga da per­fei­ção. Gra­ças ao seu go­ver­no , não se es­pe­rou o ve­lho pré­dio en­trar em co­lap­so pa­ra ter­mos que as­sis­tir o es­pe­tá­cu­lo dan­tes­co de ver in­ci­ne­ra­do to­do um pa­tri­mô­nio que não tem vol­ta. Por­tan­to, dei­xo aqui meu pro­tes­to con­tra a fal­ta de isen­ção e o ex­ces­so de par­ti­da­ris­mo ide­o­ló­gi­co que eno­doa la­men­ta­vel­men­te a li­su­ra de par­te de nos­sa im­pren­sa.

(Ma­ra M. As­saf, via e-mail)

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