Mulher. Acabou… Aposentado. Acabou…
Diário da Manhã
Publicado em 22 de agosto de 2018 às 03:27 | Atualizado há 6 anos“Em briga de homem e mulher, não se mete a colher.” Já recomendavam os antigos. A bíblia afirma: “O que Deus uniu, o homem não separa.” Mas, a curiosidade humana, no entanto, cria situações diversas, levando terceiros a não cumprir essas normas de conduta no meio social. E o resultado é uma fatalidade… para quem se intromete… Na vida moderna, ainda ecoa essa voz da experiência, tanto faz em uma promessa dita perante Deus, com testemunhas -(na Igreja, Templo…), quanto na afirmação: “Juntos com fé, casado é”. Nessa linha de divagações, aleatoriamene, deparamos que essas regras são passíveis de serem infringidas, com a intervenção estatal. Assim sendo, o Governo Estadual Novo, por decreto, se deu ao luxo de acabar com a violência contra a Mulher,atitude mais do que justa, “metendo a colher em briga de casais”. Tal estrutura se apoia na unificação de esforços de todo o complexo administrativo montado nesse setor de proteção à mulher. Assim, com a atuação da Secretaria da Mulher, de mãos dada, com Desenvolvimento Social, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, formaram um esquema pelo fim da Violência contra a Mulher. Entre os objetivos dessa irmandade tem-se , principalmene, “a valorização da mulher” como receita da eliminação desses atos, muitas vezes dentro do lar, agressivos e fatais e, ao mesmo tempo, a chamada discriminação da Mulher, mormente, no seu desempenho nos setores produtivos de mercado. Para o cumprimento dessa meta, dever-se-á criar um Comitê Gestor composto de um representante das dezenove associações privadas atinentes às soluções dos problemas da Mulher e integrantes de órgãos públicos, Conselho Estadual da Mulher, Corpo de Bombeiros, Secretaria do Meio Ambiente, Universidade Estadual de Goiás, Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa. A exclusão do Ministério Público Estadual é uma falha momentânea. As boas notícias não param por aí. Uma minoria de especialistas no campo da educação, em uma breve análise do Sistema de Ensino predominante no Estado de Goiás, chegaram a conclusão de que a finalidade fim seria direcionar o aluno para o setor da Administração Pública. Tal tese, segundo o mencionado estudo, decorria de dois fatores, até então existente no Centro-Oeste, no caso, em Goiás, isso no decorrer do século passado: a inexistência de um parque industrial e ser o Estado o único empregador. A partir da década de 1960, com a instalação da Capital do país, nesta região. então, começou a surgir as primeiras indústrias e a criação de empregos, favorecendo, também, o comércio local, no que se deu a abertura de novos postos de trabalho. Com esse avanço do mercado de trabalho, a estrutura do ensino continuou a mesma, direcionada mais para o setor público, sem modificações para atender o avanço da tecnologia. Dessa forma, o objetivo do jovem permanece o mesmo. Serviço Público. Antes, preocupação dos chefes políticos e cabos eleitorais em relação aos seus filhos. Hoje, os próprios procuram uma vaga. Isso dessa maneira, decorre da estreiteza de concepção dos políticos locais, quando no comando da administração pública. 0 próprio subscritor utilizou-se desse procedimento. Desse modo, o memso fenômeno ocorre tanto na área Municipal quanto na Federal. No longo período de vida útil desse jovem contratado, a ele cabe gerar uma poupança que lhe dê as condições materiais para se socorrer na enganosa e mentirosa “idade de”. Então, em conjunto com outros funcionarios, mensalmente, lhe é descontado um porcentual de seu salário e depositado num tal Fundo Previdenciário – é fundo, mesmo, quando se procura o dinheiro guardado não o encontra!!!! – Hoje, conhece-se a causa do deficit existente nessa conta.Historicamente , na era “Getúlio Vargas” , o governo encontrando uma disparidade entre gasto público e despesas (até hoje, esse desvario por dinheiro dos gestores públicos) pediu, por empréstimo, ao então, Instituto previdenciário Iaptec – um montante razóvel de dinheiro… sem retorno (tal qual se deu com o dinheiro dos funcionários dos Correios, Banco do Brasil, Caixa e outros …sem retorno… pelo endeusado chefe e líder…) No entanto, essa prática tornou-se rotineira na administração de José, Pedro, Sebastião… até chegar no Regime Militar quando, não se sabe que foi o gênio, resolveu embicar esse volume monetário dos funcionários para o monte governamental de arrecadação de taxas, importos e outros, para benefício de… Comum essa metodologia de manipulação do dinheiro público, o Governo passou a dispor desse valor, também. Então, os “puxa saco dos Coronéis” detentores, por 20, 30, 40 anos das políticas regionais, hoje, com nova roupagem, inventarm cobrar dos aposentados um valor “a posteriori”, como se o indivíduo pagasse por ser aposentado. A Administração do Governo Municipal, depara-se com a solução definitiva do déficit da Previdência dos Funcionários Municipais. Dentre os itens da proposta oferecida pela Prefeitura Municipal da Capital destaca-se, para por fim ao desespero dos Aposentados, a transferência imobiliaria bilionária para o patrimônio dessa entidade previdenciária, para cobrir o déficit, esse originário do uso do dinheiro previdenciário, fato corriqueiro nas áreas estadual e federal, também. Essa transferência de imóveis gerará um aumento patrimonial de Um Bilhão de reais. A administração previdenciária é tão fechada, que seus contribuintes não são comunicados dessas decisões que envolve a movimentação de seu patrimônio monetário. A atuação, em segredo, dessas diretorias, dão a dimensão da sistemática ditatorial de sua coordenação, nem com a presença – supõe-se – de algum funcionário da ativa ou aposentado. Esse dinheiro previdenciário é de natureza particular e não vinculado às receitas públicas. De lá para cá, deduz-se que, a prática se normatizou, desaguando, dessa maneira, no “bolo” das receitas públicas, tanto no regime democrático, quanto na ditadura, mesmo populista. Pelo menos, agraciados com essa bondade do Poder Municipal, os futuros aposentados municpais não serão vítimas do déficit de seu provedor, o Serviço Previdenciário Municipal , dentre tantos outros esses foram salvos… para o futuro. Nenhuma outra dessas entidades oferecem esse futuro aos seus clientes, assaltadas “à luz do dia”, por exemplo, a Previdência dos Funcionários dos Correios teve seu dinheiro emprestado ao Governo da Argentina sob o domínio dos peronistas. O retorno? É o programa de enxugamento do quadro de pessoal da empresa e a falta de aumento salarial. Os responsáveis estão soltos ou sendo soltos. Roubar no Brasil tem suas vantagens. Essa moral de honestidade é só para os idiotas e são muitos. Para que exemplo melhor do que o Estado do Rio de Janeiro. Até que enfim esclareceu-se o por que da falta de dinheiro no sistema previdenciário brasileiro, é não o custo do aposentado.Há! aos aposentados do Estado, também, um presente milionário: a Lei n. 20.170, de 29 de junho,2.018, permitiu ao Estado a transferência de “recursos remanescentes de processos judiciais findos ou arquivados, e aqueles oriundos de depósitos não identificados…”, a fim de “cobrir o custeio e equilíbrio do regime próprio da previdência social dos servidores estaduais…”. O que está acontecendo com o dinheiro dos ativos e inativos, estes contribuem para receber seus benefícios. Quem irá explicar, a Esfinge???!!!. Se essas medidas fortalecerão as finanças dos “Fundos”, para que aumentar o valor da contribuição dos aposentados???
(Wagner Nasser. OAB-GO 909, associado da Associação Goiana de Imprensa)
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