O Brasil precisa seguir em frente
Diário da Manhã
Publicado em 15 de junho de 2017 às 02:29 | Atualizado há 8 anosA crise política e econômica nacional bateu no fundo do poço. Agora, a esperança é olhar de lá e ver a luz que brota no final do túnel. Há esperança, claro que há! O Brasil quer e precisa seguir em frente.
É claramente perceptível que o povo está sobrecarregado de tanta notícia ruim. Virou martírio assistir ao ‘Jornal Nacional’, ouvir as novas do rádio ou abrir os sites na internet. Nos jornais impressos, as páginas da editoria de política e justiça fundiram-se com as policiais. Nem precisam mais de dois editores. A pauta é uma só: o lamaceiro que a lava-jato quer limpar.
Antes de desembocar nesse grande impasse político-jurídico-econômico e de outros tantos ‘ico’, essa famigerada crise começou lá atrás, dentro da campanha política. A ‘Situação’, que venceu e não levou e a ‘Oposição’, que perdeu encastelada. Os antagônicos ainda não terminaram a disputa. Ninguém desceu do palanque.
O Tribunal Superior Eleitoral, além de uma sinalização técnica e rigorosamente jurídica, atenta estritamente ao espírito da Lei sobre a chapa Dilma-Temer, indicou um importante caminho para País: não é hora de olhar no retrovisor. O passado, sozinho, não entregará à Nação um passaporte para o futuro.
Ao meu ver, foi uma indicação importante, carregada de muita simbologia que vem ruas, das praças, átrios físicos e virtuais, que são as redes sociais. Vejo semelhança com o que aconteceu no asiático País da Coreia do Sul. Lá, a presidenta também sofreu um impeachment. Lá, diferente de cá, a Nação não parou. Há décadas a Coreia do Norte não para.
É surrada a comparação do Brasil e da Coreia do Sul. Surrada, mas ainda atual. Se não tivéssemos parados diante de tantos escândalos, de planos econômicos que fracassaram nas décadas de 1970 e 1980, estaríamos melhores no ranking internacional de renda per capita e de qualidade da educação.
Partimos da mesma linha de chegada e hoje estamos muito atrás. Nos comparativos de 70, a renda média dos habitantes dos dois países era próxima de 9 mil dólares. Hoje estamos em 10 e a Coreia do Sul já passou dos 30.
Paramos no tempo em muitos aspectos e o mais simbólico deles é a Educação. Nessa mesma avaliação, os jovens asiáticos estão sempre entre os cinco mais bem cotados em matemática e língua estrangeira. Nós, ficamos em 43º de 50 avaliados.
Todo mundo enxerga que a crise no Brasil já passou da hora de acabar. Não temos mais condições de parar o País. A hora é de acelerar. Os indicadores sinalizam melhoras. O goiano Henrique Meirelles, na Fazenda, conseguiu segurar as taxas de inflação. O percentual de desempregados está caindo.
Em Goiás, o Governo de Marconi Perillo, sempre municipalista, continua de mãos dadas com os prefeitos, entregando obras de infraestrutura, reforma de rodovias, duplicações, términos de escolas e reservatórios de água.
Só em Caldas Novas, Marconi e José Eliton autorizaram a reforma das estradas até Pires do Rio e também Ipameri e a conclusão da duplicação até Morrinhos. Na Educação, com apoio dos deputados federais Guiseppe Vecci e estadual Marquinho Palmerston, inauguramos o Colégio Delcides Ferreira de Morais, o Padrão Século XXI do Caldas do Oeste.
Entregaremos também, em breve, os reservatórios de água construídos em parceria com o Departamento Municipal de Água de Caldas Novas e, com emendas do senador Wilder Morais, do PP, o CEU das Artes, moderno complexo de Educação, Cultura e Lazer.
No Brasil, em Goiás e em Caldas Novas, já começou a volta por cima. Os números mostram isso. Agora, só falta o otimismo firme e forte nas mentes e nos corações. Vamos continuar ouvindo as ruas: nosso povo quer seguir em frente!
(Evandro Magal, prefeito de Caldas Novas pelo quarto mandato, filiado ao Partido Progressista, ex-deputado e ex-secretário de Estado)
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