O grito que faltou nas ruas
Diário da Manhã
Publicado em 3 de agosto de 2016 às 03:12 | Atualizado há 1 semanaO grito que os brasileiros e brasileiras que foram pras ruas esqueceram de dar e que certamente vai custar caro: ” No dia 06 de julho, o presidente do Senado, Renan Calheiros PMDB/AL, pediu agilidade na análise do Projeto de Lei 280/2016, de sua autoria, aquele que define os crimes de abuso de autoridade e dá outras providências. Imediatamente Romero Jucá PMDB/RR, relator da Comissão Especial, criada para regulamentar artigos da Constituição, afirmou para a imprensa que o referido projeto terá prioridade absoluta.O descontrole emocional de Renan e Jucá deixou claro que existe algo de podre entre o PLS 280/2016 e o PL 4850/2016 do deputado Carlos Mendes Theme PV/SP, que estabelece medidas contra a corrupção e demais crimes contra o patrimônio público e combate o enriquecimento ilícito de agentes públicos. Enganam-se os parlamentares que pensam que o povo vai se curvar diante de suas intimidações e retaliações. Esquecemos fácil,porém, nos lembramos mais fácil ainda, principalmente das roubalheiras e covardias impostas pelos 3 Poderes da República.
(Leonidas Marques, via e-mail)
Crise moral
Acompanho desde o mensalão a crise moral que vive o Brasil. Aquela turma foi julgada condenada cumpriu parte da pena e posteriormente absolvida (isto não acontece em nenhum outro país do mundo). Julguei que tais fatos jamais ocorreriam novamente . Ledo engano. Aquilo foi treino. Ai o jogo ficou pesado. Os personagens se repetiram e pudemos ver claramente como tudo funciona. Contabilizei que 87,7 % dos políticos são ladrões. Quando viajo e me perguntam qual é minha nacionalidade digo que sou marciana. Tenho vergonha de dizer que sou brasileira.
(Iria de Sa Dodde, via e-mail)
Confusão
Certa atriz global, se colocou numa confusão na manifestação em Curitiba porque, atravessando a praça onde se concentravam manifestantes a favor do impedimento de sua protetora, parou para conversar com uma senhora e foi xingada pelos participantes. Declarou que não foi provocar ninguém e que se preocupa com a falta de democracia no país. Como assim? Será que a moça tem problema de entendimento das palavras e no dicionário dela falta de respeito (o que realmente ocorreu) é sinônimo de democracia? Ou ela se baseia, somente, nos conceitos da cartilha vermelha: toda discordância é falta de democracia?
(Aparecida Dileide Gaziolla, via e-mail)
Onde está a solidariedade?
O mundo clama por paz, mas os homens carregam dentro de si os fluxos da guerra.
A humanidade teme a violência da atmosfera exterior, esquecendo-se que o pior inimigo se abriga dentro de nós.
A falta de amor e o excesso de egoísmo promovem o colapso global.
A Terra chora diante das atitudes egóicas.
O planeta se vê mergulhado no pavor coletivo.
No vasto campo do existir o desabrochar do desamor.
A luta do poder em prol do poder gera a fome que dizima um terço da população.
O abuso de poder deixa inúmeras mães sem direção, sem chão.
A intolerância bestializa a racionalidade, ocorrendo a degradação.
A humildade é deposta pela incompreensão, o preconceito hostiliza a liberdade, o ego sufoca a sensibilidade.
As oportunidades de uma vida melhor se esvaem no infinito corredor do desamor.
Os arquétipos distanciam a humanidade de si mesma.
As cenas sociais distorcem a fria realidade da vida cotidiana.
Muitos dos nossos irmãos morrem no chão frio, acolhidos nos braços do preconceito, da aversão, do julgamento.
É preciso perdoar, aquele que condena se aliena na sua verdade ou na verdade construída pela consciência coletiva bitolada nos tipos ideais.
Educar é o princípio da reestruturação da humanidade.
Amigos irmãos, que possamos através das nossas ações sensibilizar os “doutores da lei”.
Até quando as nossas leis serão pautadas no egoísmo?
Só construiremos um mundo melhor difundindo a prática de amar, sendo solidário com o próximo.
(Dhiogo J. Caetano, via e-mail)
]]>