Os inquisidores na TV
Diário da Manhã
Publicado em 20 de setembro de 2018 às 03:37 | Atualizado há 6 anosOs apresentadores do Jornal Nacional, Wiliam e Renata, cumprem papel ridículo nas pseudo entrevistas com os presidenciáveis. Agem com o objetivo torpe de constrangê-los, desmoralizá-los, se possível destruí-los, como se fossem eles, os apresentadoresi, donos da verdade, paladinos da justiça. São meros lacaios dos seus patrões, inquisidores, abutres. O que interessa ao telespectador é o pensamento, é a fala do candidato, não a “opinião” dos apresentadores. Em vez de entrevistar, falam como papagaios de bordel e desperdiçam precioso tempo para formular “perguntazz”, mas limitam o tempo do presidenciáveis. São criadores de fantasmas Na “entrevista” com Ciro Gomes, o inquisidor mentiu ao dizer que Carlos Lupi, presidente do PDT, se achava investigado. E se verdade fosse, Ciro nada tinha com isso e não é desonra para ninguém ser ,investigado. A cretinice se repetiu com Fernando Hadah. A ex-presidente Rousseff se via, segundo o rapaz apresentador, sob investigação. Hadad o lembrou que a própria Globo o havia sido. Só os idiotas consideram desonroso ser investigado. Apenas um país atrasado como o nosso desmerece um politico por ter seus passos acompanhados. O exame, pela Receita Federal, da declaração do Imposto de Renda, é um ato investigatório. Na mentalidade desses dois apresentadores, os contribuintes que passam pela malha fina são bandidos. Há cerca a de dois meses, em outra emissora, um historiador(?)considerou mau caráter um advogado porque “defende bandido”. Estava correto Einstein ao dizer que há duas coisas infinitas: a natureza e a estupidez humana.
(Filadelfo Borges de Lima. filadelfoborgesdeli[email protected])
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