Para efeito de comparação: boxe – leitura e escrita
Diário da Manhã
Publicado em 12 de julho de 2017 às 00:55 | Atualizado há 8 anosSalvo melhor explicação, o boxe é uma luta entre dois oponentes ou adversários que usando luvas próprias enfrentam-se, tentando vencer o outro com murros. O boxe é um esporte de contato físico, e para efeito de golpes, tentar inclusive vencer por nocaute ou simplesmente marcar mais pontos.
Para tanto é necessário superar a fragilidade física, adquirir uma técnica adequada para esta modalidade de esporte, treinar – dentre outros coisas relevantes, inclusive buscar um preparo psicológico.
É imprescindível condicionamento físico para evitar os ataques do adversário e também para tentar suportar os duros golpes advindos do oponente.
Como boxear especialmente durante uma competição é uma atividade árdua, é necessário superar uma serie de obstáculos, seja no âmbito do ataque ou no campo da defesa.
Se porventura o candidato a boxeador desistir da modalidade, ele certamente não ficará livre da necessidade de superação de outros elementos presentes em outra atividade de esporte. Ou em outras situações dentro ou fora da esfera esportiva. Não sem propósito que se cunhou a expressão: A vida é uma luta.
Com o perdão da palavra, agora, ao ensejo, talvez, parafrasear a expressão acima citada, portanto, do seguinte modo: Escrever é uma luta (semelhante ao boxe). É difícil não levar murros. É difícil não cometer erros.
Meu falecido amigo, o padre Pedro Pereira Piagem, durante uma de nossas partidas de xadrez, fez o seguinte comentário: “Sobre erros de português: Quem não cometeu algum erro de português, que atire a primeira pedra.”
O comentário dele é bom, mas, temos que saber interpretar o que ele falou. Pois, o erro apontado – colabora para uma reescrita de tal maneira, tentando superar o erro, ou os erros cometidos durante a produção de texto.
Em um programa de televisão, o Mike Tyson disse o seguinte: “Toda estratégia é perfeita, até que se leva um murro no nariz.” Certamente, duro é continuar o combate após um forte impacto. Assim como o boxeador, quem escreve deve procurar corrigir os erros, e continuar tentando progredir. O aprendiz de boxeador pode buscar orientação do professor e do técnico. O aprendiz de escritor pode procurar auxilio especialmente do professor de português. Ou de outra pessoa que consiga fazer uma correta revisão do texto ulteriormente escrito. Assim sendo, e com as sucessivas tentativas de reescrita, então, avançar no desenvolvimento da difícil arte de escrever.
Para encerrar, faremos uma alusão ao boxe como uma luta que se pratica com os punhos fechados. Para efeito de comparação, pode-se dizer que fisicamente o ato de escrever é uma culminância de manuscrito, então, impresso caligraficamente, cuja caneta ou lápis, preso à mão de tal maneira, não de punho fechado como comumente no boxe.
Claro, no boxe o boxeador usa as duas mãos. E no ato da escrita, atualmente para inúmera pessoas– as duas mãos para digitar. Assim sendo, não de punhos fechados.
Para aprender a lutar boxe, é conveniente associar teoria e prática. Para aprender a escrever é necessário escrever e não apenas ler. Para aprender a escrever é necessário reescrever, preferencialmente orientado por leitor crítico, revisor: capaz de orientar uma reescrita.
Uma pessoa que sabe ensinar a escrever, ao trabalhar como revisor – colabora em prol da superação de dificuldades típicas do aprendiz. Como no treinamento de boxe, se não lutar, não poderá ocorrer as observações pertinentes seja do técnico, do professor, bem como de experiente atletas.
Similarmente, uma importância relativa ou uma relevância crucial: no treinamento do boxe pode-se aprender a esquivar e a golpear; e para o desenvolvimento da escrita pode-se usar dicionários para compreender a palavra em inúmeros contextos.
Ler é importante. Foi necessário para o autor deste texto, ler todos os 8 volumes de uma coleção de História da Filosofia. Foi relevante ler textos e outros livros, mediante exaustiva consulta aos dicionários de Língua Portuguesa e Filosofia. Assim sendo, ele conseguiu fazer os trabalhos necessários para a conclusão do Curso Superior: Licenciatura em: Filosofia.
Wesley Rodrigues Rocha é Mestre em História pela PUC de Goiás, professor de História e Xadrez da rede municipal de ensino da Prefeitura de Goiânia, e escritor, autor de 4 livros.
Posteriormente, ele tornou-se escritor auxiliado não apenas pelo uso de dicionários, mas também pela colaboração de professores e professoras de português – pessoas dedicadas à revisão em prol do continuo, árduo e demorado trabalho de reescrever – tentando, melhorar o texto ulteriormente escrito.
Parabéns a todos os profissionais da educação que ajudam os alunos e as alunas a ler e escrever, especialmente aos mestres da língua portuguesa. O autor deste texto é Licenciado em Filosofia, Mestre em História e escritor – autor de 4 livros e mais de 40 artigos. Isto não seria possível sem a colaboração de inúmeros professores e professoras, especialmente da nossa Língua Portuguesa.
(Wesley Rodrigues Rocha, mestre em História pela PUC de Goiás, professor de História da rede municipal de ensino da Prefeitura de Goiânia, escritor, autor de 4 livros, o último no prelo, com o seguinte título: Composição Poética: enredo e formas)
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