Opinião

Quem trai, um dia sai traído!

Diário da Manhã

Publicado em 11 de outubro de 2018 às 04:23 | Atualizado há 6 anos

Ver Ge­ral­do Alckmin ho­je di­zer que foi tra­í­do por Jo­ão Do­ria, é de las­car. Que tal co­lo­car­mos os pin­gos nos is? Pe­las pes­qui­sas em 2006 Jo­sé Ser­ra der­ru­ba­ria o pre­si­den­te Lu­la à épo­ca, prin­ci­pal­men­te por cau­sa do men­sa­lão, quan­do  Alckmin deu uma ras­tei­ra em Ser­ra, se can­di­da­tou e o ilus­tre des­co­nhe­ci­do ao Bra­sil so­freu aque­le fi­as­co nas ur­nas. De­pois em 2008, quan­do Kas­sab par­cei­ro do PSDB se can­di­da­tou à re­e­lei­ção à pre­fei­tu­ra de São Pau­lo, tor­cí­a­mos pe­la vi­tó­ria de­le pa­ra que o PT não se ele­ges­se. Alckmin con­tra­ri­an­do até seus par­cei­ros de par­ti­do, se can­di­da­tou e per­deu feio. Se­gun­do fi­as­co. Quan­do dei­xou o go­ver­no em 2018 pa­ra se can­di­da­tar à pre­si­dên­cia, mes­mo sa­ben­do que Jo­ão Do­ria sal­va­ria nos­so es­ta­do da es­quer­da, sim­ples­men­te apoi­ou seu vi­ce Már­cio Fran­ça do es­quer­dis­ta PSB. Por­tan­to não da pa­ra se sen­tar no ra­bo e fa­lar de ou­tros. Fo­ra que o PSDB ho­je saiu mi­nús­cu­lo nas elei­ções por cul­pa do pró­prio Alckmin. Ter­cei­ro fi­as­co. Do­ria se­ria a re­ge­ne­ra­ção do par­ti­do jun­to com cha­ma­dos “ca­be­ças pre­tas”. Se­não da­qui a pou­co es­ta­rão no ní­vel do PCdoB, Rede, etc. Nem fun­do par­ti­dá­rio irão con­se­guir. Ou mu­dam, ou mor­rem!

(Be­a­triz Cam­pos, via e-mail)

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Acabou a eleição, vamos mudar o foco

 

Eu nas­ci em 1928 e ca­sei-me em 1960. Mi­nha vi­da se­xu­al co­me­çou quan­do ini­ci­ei a pro­fis­são de ven­de­dor/vi­a­jan­te em 1945. De 1946 a 1960, 14 anos,  ca­da noi­te eu ti­nha uma “es­po­sa”. 365X14 = mais de 5000. Va­mos ana­li­sar cus­tos e van­ta­gens das vi­das  de sol­tei­ro e ca­sa­do. Fi­nan­cei­ra: sol­tei­ro mo­ra em pen­são ou quar­ti­nho alu­ga­do , vi­a­jan­te em ho­tel (quar­to/ca­ma, co­mi­da, rou­pa la­va­da, ba­nhei­ro, etc.) e só gas­ta pa­ra cus­te­ar a si pró­prio. Mui­to ba­ra­to. Ca­sa­do: pa­ra alo­jar e man­ter a  du­pla,tem que com­prar ou  alu­gar uma  re­si­dên­cia – ca­sa , mais mó­veis, TV a ca­bo,  IP­TU, luz, gás ou, se apar­ta­men­to, mais con­do­mí­nio. Mui­to mais ca­ro, Van­ta­gens afe­ti­vas, se ti­ver fi­lhos ou fi­lhas – e ne­tos – amor de pai e avô, amor de fi­lhas e ne­tos, de­di­ca­ção, edu­car pa­ra o fu­tu­ro, vi­a­jar pa­ra o ex­te­ri­or pa­ra que com­pa­rem a  vi­da aqui e em paí­ses do 1o. mun­do e ver co­mo so­mos atra­sa­dos e in­jus­tos.

(Má­rio A. Den­te, via e-mail)

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O que as urnas revelaram

Se an­tes das elei­ções ha­vi­a dú­vi­das so­bre a li­su­ra das ur­nas e uma sus­pei­ta so­bre as pes­qui­sas do Da­ta­fa­lha e do Ibo­pe, aber­ta as ur­nas res­ta uma  só  cer­te­za:  as pes­qui­sas de in­ten­ção de vo­tos fo­ram ma­ni­pu­la­das (e ven­di­das a quem in­te­res­sa­va) pe­los res­pec­ti­vos ins­ti­tu­tos. Não exis­te ou­tra ex­pli­ca­ção, por mais exó­ti­ca que se­ja, pa­ra ex­pli­car por ­que can­di­da­tos (de es­quer­da) que des­pon­ta­vam co­mo “fa­vo­ri­tos” fi­na­li­za­ram em 3º ou até em 4º lu­gar. Co­mo ex­pli­car Dil­ma Rous­seff, Eduar­do Su­plicy, en­tre ou­tros. Co­mo jus­ti­fi­car a as­cen­são de  Wit­zel e do pró­prio Bol­so­na­ro que ex­tra­po­lou em mui­to os vo­tos que lhe atri­bu­í­am. Ven­de­ram  o  res­to da cre­di­bi­li­da­de que even­tual­men­te po­de­ria ter, es­pe­ro que te­nha va­li­do a pe­na.

(Clau­dio  Ju­chem, via e-mail)

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Investigados derrotados

 

Elei­ção sur­pre­en­den­te!  Dos re­sul­ta­dos, des­ta­que-se o es­tra­go que a La­va Ja­to fez nas ur­nas, já que, dos 82 can­di­da­tos co­mo réus, de­nun­ci­a­dos ou in­ves­ti­ga­dos, 46 não se re­e­le­ge­ram!  Mui­tos des­tes fi­gu­rões da nos­sa Re­pú­bli­ca! Co­mo o pre­si­den­te do Se­na­do Eu­ní­cio de Oli­vei­ra, Ro­me­ro Ju­cá, Ed­son Lo­bão, e até o ra­di­cal Ro­ber­to Re­qui­ão, am­bos do MDB, a Dil­ma Rous­seff, Lindbergh Fa­rias, do PT, o Be­to Ri­cha, do PSDB, etc. Tam­bém da iné­di­ta re­a­ção dos elei­to­res, que se mo­bi­li­za­ram co­mo nun­ca pe­las re­des so­ci­ais (ape­sar dos abu­sos dos fake News) e as­sim de­ter­mi­na­ram seus vo­tos nas ur­nas, dos qua­is, pro­por­ci­o­na­ram a mai­or re­no­va­ção dos úl­ti­mos anos no Con­gres­so, e nas As­sem­blei­as Le­gis­la­ti­vas do Pa­ís.  No se­na­do, das 54 va­gas dis­pu­ta­das nes­te plei­to, 46 se­rão ocu­pa­das por no­vos elei­tos! Na Câ­ma­ra Fe­de­ral, não foi di­fe­ren­te, re­no­va­ção de 47,3% ou 243 de­pu­ta­dos es­tre­an­tes. No­vi­da­de tam­bém com o cres­ci­men­to de 51% da ban­ca­da fe­mi­ni­na na Câ­ma­ra, pas­san­do de 51 pa­ra 77 de­pu­ta­das elei­tas. La­do ne­ga­ti­vo des­ta elei­ção foi dos 29,28% ou 31,34 mi­lhões de vo­tos que o can­di­da­to do PT, Fer­nan­do Had­dad, re­ce­beu dos elei­to­res nes­te pri­mei­ro tur­no! Que, pre­fe­ri­ram aten­der pe­di­do do for­ma­dor de qua­dri­lha e pre­si­di­á­rio Lu­la, e, as­sim, se li­xa­ram pa­ra éti­ca nas nos­sas ins­ti­tu­i­ções.  E quan­to ao can­di­da­to do PSL, Ja­ir Bol­so­na­ro, com os 46,03% ou 49,27 mi­lhões de vo­tos que re­ce­beu, e co­mo pro­vá­vel ven­ce­dor de um se­gun­do tur­no, lo­gran­do a pre­si­dên­cia des­te Pa­ís, que Deus, lhe dê lu­ci­dez, res­pei­to aos re­cur­sos pú­bli­cos, ao mer­ca­do, e prin­ci­pal­men­te ca­pa­ci­da­de de di­á­lo­go com as for­ças po­li­ti­cas, a fim de  pri­o­ri­zar ce­le­re­men­te as re­for­mas cons­ti­tu­ci­o­nais, e con­se­quen­te de­sen­vol­vi­men­to eco­nô­mi­co e so­ci­al! A ho­ra é de uni­ão!  E o PT, nun­ca mais…

(Pau­lo Pa­nos­si­an, via e-mail)

 

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