Opinião

Suposto jornalismo

Diário da Manhã

Publicado em 8 de abril de 2016 às 03:18 | Atualizado há 9 anos

Infelizmente no Brasil o certo é ser ladrão, o certo é ir contra a lei, o certo é o cidadão de bem ser vítima da violência, o certo é desvalorizar a polícia, o certo é o policial morrer pelo tiro do ladrão… Quanta hipocrisia!

Fiquei pasmo com a tola reportagem do jornal O Popular, da edição do dia 04/04/2016, que tendenciosamente colocou em xeque uma ação policial de alto risco desencadeada pela Rotam de nosso Estado.

A gloriosa Polícia Militar não merece tal acinte, mesmo porque tem em nossa Rotam como sendo a tropa de elite de mais tradição e combate ao crime, talvez no Brasil. Seus serviços em prol da comunidade já são imensuráveis, e não podem ser maculados por mentiras travestidas de jornalismo.

No jornalismo sério, relata-se os fatos, a história… E eu, sem ser formado na área de comunicações, saberia dar um título de chamada muito mais adequado:

Traficantes reagem a abordagem policial e são mortos pela Rotam; O tráfico perde; Confronto letal na favela do Virtnã; Era uma vez…traficantes armados; e por aí vai.

O poder bélico daquele grupo criminoso, chega a se comparar com o existente em uma favela carioca, em local cercado de invasões, em terreno acidentado cortado por esgoto em córrego poluído com margens com abundante vegetação… Detalhe: à noite em lua minguante. O que fazer, caros leitores? A polícia deve cruzar os braços fingindo que não existe “soldados de tráfico” executando usuários inadimplentes? Aí depois, o mesmo jornal faz matérias que mostram insegurança e homicídios, sendo que realmente ainda não consegui entender qual era dessa famigerada matéria.

A Rotam, como toda e qualquer polícia ou órgão público, tem ações correcionais na esfera administrativa e no sistema de justiça criminal, tanto na comum quanto na militar. Até atos necessários e dentro dos excludentes de ilicitudes, são passivos de analise técnico-jurídica, que que aliás sou contra. Ações legais de combate ao crime que levam a óbito um marginal nocivo a sociedade, deveriam ser arquivadas de ofício, com consequente condecoração e gratificação de produtividade ao policial benfeitor.

Contudo, ao comparar uma esplendida operação especial com “chacina”, e ainda, classificar um confronto letal como sendo uma “suposta” versão oficial, é no mínimo um desserviço aos cidadãos e empresários desse país que pagam os impostos nessa desumana carga tributária.

Saibam leitores, que a Rotam não foi ofendida, ela continua a nos proteger juntamente com os demais seguimentos da Segurança Pública. O ofendido, somos todos nós! Você, eu e todo povo goiano. Se fossemos mais preparados culturalmente, deveríamos exigir explicações daquele veículo de comunicações, pois é um absurdo em uma atmosfera de insegurança que paira sobre esse Brasil, ainda termos seguimentos organizados que defendam bandidos mortos em confronto com a polícia.

Se fossemos mais preparados culturalmente, estaríamos querendo saber quais eram as condições dos equipamentos de nossos policiais, se algum ficou ferido, se PM contraiu alguma moléstia devido a insalubridade do teatro de operações… Enfim, são centenas de preocupações que uma matéria e povo deveria ter em relação a sua polícia que é a sua defensora.

Aos militares rotamzeiros, o nosso muito obrigado. Nessa ação percebi que o Estado utilizou muitíssimo bem os impostos que eu e a população pagamos.

Polícia Militar, continua sendo um patrimônio do goianos!

Juntos Somos Fortes!

 

(Gilmar Nunes Martins, diretor-presidente do Grupo Gentleman e diretor de Segurança Pública da Aciag)

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