Velhas raposas!
Diário da Manhã
Publicado em 25 de setembro de 2018 às 22:55 | Atualizado há 6 anosEngraçado que as velhas raposas da república bananeira estão esperneando com medo do novo. Primeiro o ex-presidente Sarney, aquele que saiu sem nunca ter saído das cúpulas governamentais, afirma que “Bolsonaro ganha, mas não fica seis meses no poder, o que para o cidadão comum pode até passar por uma ameaça. Agora sobre a mesma vitória do candidato, FHC faz uma carta a “Nação”, convocando união do Centrão, porque com Bolsonaro nos tornaremos uma Venezuela. Escreve isso na maior cara de pau, enquanto rola pelas redes sociais foto dele com Chaves e Fidel ao lado. O que mais nos surpreende, é que se fossem esses dois ex-presidentes lúcidos, teriam percebido que o país mudou e a alternância de poder faz parte do inconsciente coletivo hoje. As ideias disseminadas pelos dois estão caquéticas. Tão idosas quanto eles, que já deveriam estar plantando batatinhas e deixar que nossa democracia siga seu rumo.
(Beatriz Campos, via e-mail)
Está tudo enquadrado
O líder nas pesquisas Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que está enquadrado, infelizmente, num leito de hospital, agora enquadra também seu vice, o general Mourão, que fala mal e pelos cotovelos, e também seu guru na área econômica, o Paulo Guedes, que entre outras asneiras deseja recriar a CPMF e assaltar o caixa das empresas, bolso dos trabalhadores e cidadãos pobres deste já surrupiado Brasil…
(Paulo Panossian, via e-mail)
Bombeiro
É provável que o cidadão Fernando Henrique Cardoso ainda não tenha percebido que suas manifestações recentes vêm provocando mais ruído do que sinal útil e que elas, carregadas de retórica às vezes confusa e pouco objetiva, talvez agravem mais os problemas cujas soluções ele se propõe a sugerir. Como ex-presidente e vida pública passada importante, deveria constituir elemento de referência e assessorar com espírito aberto, sem vestígios partidários ou ideológicos, o governo que o povo vier a escolher soberanamente. Constituirá assim fator importante para a consolidação da nossa frágil democracia, a única que temos, e deixará de exercer o papel de bombeiro contra fogos que ainda não eclodiram.
(Paulo R. Gotaç, via e-mail)
Omissão da mídia
Por que os principais órgãos da nossa imprensa falada e escrita se omite não dando o esclarecimento correto sobre o rumo ideal da nossa política aos brasileiros menos informados, tão tendenciosa em favor dessa política destruidora da pátria devidamente comprovado com os resultados nefastos vindos dessa ideologia esquerdista? Noto que o candidato Bolsonaro com a sua franqueza, seu passado limpo e por ser um anti-corrupto patriota aceito maciçamente pelos brasileiros está sendo a causa de um grande medo a quem? É incrível, um político correto no meio de tantos desonestos visto pela maioria dos cidadãos ser ignorado pelos poderes desta República! Onde está a OAB?
(Benone A. de Paiva, via e-mail)
Jobim X Mourão
Na ânsia de se contrapor ao general Mourão, vice de Bolsonaro, o ex-presidente do STF critica a proposta feita por este de se fazer uma nova Carta sem a intromissão de políticos eleitos, ou seja, sem a formação de uma Assembleia Constituinte. Jobim diz que Mourão quer tirar o povo (leia-se essa “raça” de políticos que hoje temos) do processo de discussão de uma nova Carta Magna para deixá-la nas mãos de “notáveis”, o que faria desta Constituição uma obra de elite. E isso é ruim? Jobim deveria ter mais cuidado com suas críticas, pois nossa Constituição de 88 é falha, uma verdadeira colcha de retalhos repleta de brechas para salvar criminosos, políticos ou não. E ressaltando que o próprio Jobim declarou , que dois artigos da Constituição Federal sequer foram votados pelos constituintes, acrescentados que foram na calada da noite! Afirmou mais: que isso não pôde ser revelado antes porque havia feito um pacto com o deputado Ulysses Guimarães, então presidente da Assembleia Nacional Constituinte. Então é esse mesmo Jobim que se dá o direito de criticar a proposta do general Mourão? Fonte: Jornal O Globo, 03/10/ 2013.
(Mara M. Assaf, via e-mail)
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