Polícia

Morte de bebê revela relação abusiva

Uma mãe levou sua filha de apenas dois meses ao hospital de Campinorte, já sem vida. Inicialmente, a mulher afirmou que o bebê havia se acidentado, mas a investigação policial não confirmou a história da mãe

Wagner Lima - Estágio DM

Publicado em 3 de dezembro de 2024 às 14:05 | Atualizado há 1 mês

Uma mãe levou sua filha de apenas dois meses ao hospital de Campinorte, já sem vida. Inicialmente, a mulher afirmou que o bebê havia se acidentado, mas a investigação policial não confirmou a história da mãe.

De acordo com o delegado Peterson Amin, a criança é fruto de uma relação abusiva entre a mãe, de 22 anos, e seu pai, que também era suspeito de envolvimento na morte da bebê.

Segundo o laudo pericial, a morte do bebê foi causada por politraumatismo decorrente de agressões físicas. Marcas de lesões foram encontradas em várias partes do corpo da bebê, incluindo cabeça e pescoço, o que indica uma ação externa e contundente.

Testemunhas relataram que a vida da família parecia normal e que não presenciaram agressões diretas contra a bebê ou sua irmã mais velha. No entanto, a Polícia Civil investiga um histórico de coação e violência psicológica que pode ter contribuído para a tragédia.

A Defensoria Pública de Goiás (DPE-GO) representou a mãe durante a audiência de custódia, mas deixou o caso por não ter presença permanente na comarca. A investigação segue em andamento, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes que cercam a morte da criança e a dinâmica familiar envolvida.


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