Politica

Andrey condena denuncismo

Diário da Manhã

Publicado em 19 de novembro de 2017 às 03:54 | Atualizado há 7 anos

O presidente da Câmara Mu­nicipal de Goiânia,Andrey Aze­redo (PMDB), diz que o eleitor deve ficar atento às fake news, notícias falsas que circulam nas redes sociais. Ele acredita que o momento é de renovação na política, mas enfatiza que o elei­tor deve separar o joio do trigo. “É necessário que a população reflita com muito profundida­de porque quem tem mandato não chegou lá pela batuta de um militar, de um general, foi elei­to pelo povo. As pessoas devem refletir e ter muita consciência nas escolhas que farão no ano que vem, nas eleições. Não bas­ta apenas ir, votar, virar as costas e depois ficar cobrando nas re­des sociais. Votar requer respon­sabilidade. Não se deve cair no ‘canto da sereia’ das propostas vazias e é preciso muito cuida­do com o fenômeno atual das fake news, notícias mentirosas que denigrem imagens e depois se descobre que eram acusações falaciosas”, adverte.

Para Andrey, o eleitor vai pu­nir nas urnas os políticos que ti­verem praticado ato delituoso. “Esse indivíduo não pode ser eleito. Cabe aos eleitores fazer esse filtro com muita respon­sabilidade”, salienta.

Andrey analisou o cenário político durante entrevista à Rádio Mil, no programa “Fa­lando Francamente”. O vereador foi inquerido pelos radialistas Je­rônimo Rodrigues, Carlos Veloso e Daniel de Paula. Um dos pon­tos em debate foi o Plano Diretor de Goiânia (PDG). O projeto ain­da está sendo finalizado pela Se­cretaria de Planejamento e Habi­tação (Seplanh) e deve ser enviado à Câmara até dia 31 de dezembro.

Para Andrey, dentre os pontos principais do Plano Diretor está a questão do uso e a ocupação do solo. “Diante dos recentes proble­mas causados pela escassez de água, é preciso discutir a cidade queremos para os próximos 20 anos. Outro ponto de suma importância é a si­tuação hídrica. Goiânia ainda é pri­vilegiada porque temos a Barragem do João Leite, mas, como pensamos a médio e a longo prazo, pergunto: daqui a vinte anos tiraremos água de onde? Ela é finita. Desde já, pre­cisamos mudar a forma de consu­mir e iniciar atos para a construção de novas barragens para preserva­ção do manacial. Só assim podere­mos ter sempre a água que é precio­sa e necessária para a vida”, adverte.

A ocupação da cidade é outra te­mática importante. Segundo ele, os vereadores têm que decidir se Goiâ­nia será uma cidade compacta, com uma maior verticalização, ou uma cidade espraiada, com maior núme­ro de loteamentos. “Sendo espraia­da, há o encarecimento dos serviços públicos, dificuldade de locomoção e trânsito prejudicado, sendo que o transporte público já não é satisfa­tório, é precário em nossa cidade”, comenta. Em relação à questão am­biental, Andreydizqueéprecisopre­servar as nascentes e fazer o trata­mento adequado dos resíduos. “Nós produzimos muito lixo, isso é uma questão cultural do brasileiro e essa mudança de comportamento é in­dispensável. Nosso aterro está atin­gindo a capacidade máxima e, além disso, poderíamos estar reciclando mais de 90% desse lixo. É muito di­nheiro sendo desperdiçado”.

Andrey revela que não será can­didato em 2018 e que sua meta é concentrar-se no trabalho legislati­vo, com foco nos debates do PDG e nos projetos enviados pelo Execu­tivo, como o reescalonamento de horários de abertura do comércio e serviços públicos. Ele avisa que não vai se furtar do debate polí­tico: “Batalharei para que o can­didato do meu partido ao gover­no do Estado de Goiás seja eleito nosso futuro governador”, conclui

 

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