Delegado Waldir quer menos partido prostituto
Welliton Carlos da Silva
Publicado em 12 de agosto de 2017 às 10:59 | Atualizado há 7 anosEm entrevista à rádio Sucesso FM, na manhã deste sábado, o deputado federal Delegado Waldir (PR) disse que não vai pactuar com partidos “prostitutos”. Ele postula o sistema de candidatura avulsa – quando não é necessária uma legenda para disputar um cargo eleitoral.
Waldir aposta na candidatura de Ronaldo Caiado (DEM) ao Governo de Goiás. Para ele, é preciso renovação no comando da administração estadual, principalmente de políticas de segurança pública.
O parlamentar defendeu ainda no “Jornal da Sucesso” – comandado pelo cientista político Jones Matos e comentarista /jornalista Ulisses Aesse – mudança completa na estrutura de comando de Goiás.
“O Estado está abandonado. A segurança está um caos. Não temos delegados. Não tem – por exemplo – como fazer boletim de ocorrência”.
Questionado pelo advogado e jornalista Welliton Carlos, que também participou da sabatina, sobre seu futuro político, Waldir disse que deve se candidatar à reeleição. Mas não vai fazer nenhuma concessão nem mudar seu jeito de ser: “Sou desse jeito. Vou continuar sendo”.
O deputado prestou contas dos seus projetos de lei, da postura política e de como deverá manter sua linha de atuação. Waldir foi também criticado por ouvintes, que questionam sua performance na Câmara dos Deputados. Ele respondeu que faltou à votação que receberia a denúncia criminal contra Michel Temer por problemas pessoais.
O deputado não participou da sessão. “Não sou fofoqueiro. Defendo a família. Não vou expor ninguém”.
Waldir disse que deve ser expulso do PR na próxima semana. O motivo seria sua rebelião contra o governo Temer: o delegado denunciou nacionalmente esquema para comprar deputados por R$ 8 milhões e manter o presidente denunciado pela prática de crimes no comando do país. O PR apoia Temer. A legenda é comandada por um criminoso: Valdemar Costa Neto, presidente do PR nacional, usa inclusive tornozeleira eletrônica.
Em Goiás, o partido é comandado pelo grupo da deputada federal Magda Mofatto (PR-GO), que também enfrenta processos na Justiça.
O deputado federal goiano tende a caminhar talvez para a legenda de Jair Bolsonaro, pré-candidato à presidência.
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