Dr. Antônio vira em Trindade

O instituto de pesquisas Dados Folha mostrou, em consulta realizada em Trindade, que o candidato do PR, Dr. Antônio, passou à frente na preferência do eleitorado, superando o atual prefeito, Jânio Darrot (PSDB), e o candidato do PMDB, Ricardo Fortunato. Os dados indicados na pesquisa apontam que o republicano Dr. Antônio tem a preferência de 28,75% dos eleitores para ser o próximo prefeito da cidade, segundo a pesquisa espontânea.

Dr. Antônio surgiu como o preferido dos eleitores em todos os cenários e formas de indagação dos pesquisadores junto ao eleitorado. Na forma espontânea, em que os eleitores são perguntados somente em quem tendem a votar nas eleições de outubro para prefeito de Trindade, ele desponta já à frente dos demais pretendentes, indicando uma virada consistente sobre Jânio Darrot. O atual prefeito tucano da Cidade da Fé foi lembrado por 26,5% dos eleitores consultados e é seguido de longe pelo ex-prefeito Ricardo Fortunato (PMDB) com 7,75% da preferência, e pelo candidato do DEM, Alexandre Compleite, com 2,25%. O percentual de eleitores que disseram pretender votar nulo ou branco ficou na casa de 10,25% e os indecisos somam um contingente de 24,50% dos consultados.

Os pesquisadores ouviram 800 eleitores na Região Central de Trindade e bairros da periferia entre os dias 18 e 21 de setembro e a pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número GO-03129/2016. A margem de erro é de 4,88 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

Em outro cenário indagado pelos pesquisadores, a tendência de virada se consolida quando a pesquisa é feita de forma estimulada, em que os técnicos do instituto mostram uma cartela contendo os nomes dos candidatos registrados para que os eleitores indiquem em quem pretendem votar. Nessa modalidade, o candidato do PR, Dr. Antônio, aparece com 34,25%, enquanto que o prefeito Jânio Darrot, candidato à reeleição pelo PSDB, tem a preferência de 30,75%, mostrando que a diferença a favor do republicano foi até maior, na casa de 3,5 pontos percentuais. Na pesquisa espontânea, essa diferença fica na casa de 2,5 pontos percentuais. Ainda na estimulada, o candidato peemedebista Ricardo Fortunato tem 12,25% e o democrata Alexandre Compleite tem 4%. Os eleitores indecisos nessa formatação ficam na faixa dos 10,25% e os que pretendem votar nulo ou branco se situam no patamar de 8,5%, consolidando as definições a pouco mais de uma semana para o pleito.

Rejeição

O candidato a prefeito pelo PR, Dr. Antônio, teve outro ponto positivo indicado pela pesquisa: ele tem o menor índice de rejeição entre os eleitores pesquisados. Apenas 5,5% dos consultados disseram não votar nele de modo algum, enquanto o mais rejeitado é o candidato do PMDB, Ricardo Fortunato, com 42,5%, seguido do prefeito Jânio Darrot, com 34%, e do democrata Alexandre Compleite, com 9,25%.

A administração municipal também foi avaliada na pesquisa, que mostrou um índice de 13% dos eleitores que consideram a administração de Jânio Darrot (PSDB) boa e ótima. A gestão do tucano é considerada regular por 18,12% dos pesquisados e 53,38% dos eleitores consultados disseram considerar ruim e péssima sua administração na Prefeitura de Trindade.

Apoiado pela deputada Flávia Morais (PR) e pelo ex-prefeito George Morais, o candidato pelo PR, Dr. Antônio, tem como candidato a vice-prefeito Marcelo Curicas, do PRB. A dupla conseguiu superar as tendências de votos que se mantinham desde o início da campanha eleitoral percorrendo os bairros da cidade e indicando soluções para as demandas da população. “Mostramos para as pessoas que onde as ruas estão esburacadas é possível modificar a situação com um planejamento para manter a infraestrutura com os recursos disponíveis, onde há falta de vagas nas escolas como vamos proceder para atender a demanda e onde é preciso garantir saúde como levar soluções para a população”, comenta.

A tarefa de incrementar a economia da cidade é vista como um desafio para o candidato republicano, que tem um audacioso plano para modificar e adequar a vocação natural da cidade às formas diversas para atrair investimentos, acomodar empresas que vão gerar emprego e renda e distribuir benefícios “para toda a cidade e não apenas para uma parcela de privilegiados”, como ele frisa.