Politica

João Furtado: “Ação é baixaria jurídica de má-fé”

Hélio Lemes da Silva Filho

Publicado em 17 de outubro de 2018 às 01:00 | Atualizado há 6 anos

O ex-secretário de Estado da Fa­zenda de Goiás João Furtado Neto reagiu com indignação à decisão da Justiça em bloquear os bens dele e do ex-governador Marconi Peril­lo. O caso diz respeito a suposto ato de improbidade administrativa en­volvendo a assinatura de um decre­to do ano passado permitindo o au­mento em 25% do pagamento de diárias ao governador, vice, secre­tários e assessores.

Furtado, que é procurador de carreira do Estado, afirmou, em nota, que a ação é “baixaria jurídica de má-fé” e que vai processar os seus autores, além de denunciá-los nos órgãos de controle externo na Justi­ça. “Tentar criminalizar um ato nor­mativo editado pelo então governa­dor do Estado Marconi Perillo, que corrigiu o valor de diárias em 2017, congeladas desde 2010, e que alcan­çou toda a administração do Poder Executivo, daí o seu caráter norma­tivo, é uma baixaria jurídica de má fé e obra de um mau caráter que in­felizmente ocupa em proveito pró­prio um cargo de Promotor Publi­co”, disse o ex-secretário da Fazenda.

João Furtado disse ainda que vai “buscar a reparação civil e moral ao meu direito de imagem e do meu bom nome profissional hora avil­tados por esse medíocre que mes­mo que viva outra existência não alcançará nem a metade do meu êxito profissional”. “Exijo respeito e não vou me calar diante da injusti­ça!”, afirmou o ex-secretário da Fa­zenda por meio de nota.

ÍNTEGRA DA NOTA

“Manifesto minha profunda in­dignação contra a decisão que sem direito prévio de defesa bloqueou os meus bens, quando risco ne­nhum existiu ou existe para o res­guardo do interesse público!

Tentar criminalizar um ato nor­mativo editado pelo então governa­dor do Estado Marconi Perillo, que corrigiu o valor de diárias em 2017, congeladas desde 2010, e que alcan­çou toda a administração do Poder Executivo, daí o seu caráter norma­tivo, é uma baixaria jurídica de má fé e obra de um mau caráter que in­felizmente ocupa em proveito pró­prio um cargo de Promotor Publico!

Usando seu gabinete como uma extensão dos gabinetes de alguns deputados de oposição, basta com­parar os seus posts com os de um conhecido blog oposicionista, esse senhor tem praticado um verdadei­ro assédio a mim e ao ex-governa­dor, movido por frustração íntima, inveja e ambição política, esse se­nhor, que tentou ser candidato nas últimas eleições, que tentou fomen­tar uma revolta de Policiais Militares contra os subsídios previstos em lei, junto com candidatos da oposição, não hesita em mentir e falsear a ver­dade e os fatos, como da vez em que forjou uma acusação de assassinato e teve que recuar em face de repre­sentação ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

De minha parte além de recor­rer contra essa decisão, fruto cer­tamente das artimanhas do autor, pretendo contestar a ação e buscar o controle da legalidade dessas con­dutas junto ao CNMP e ao Conse­lho Nacional de Justiça (CNJ). Tam­bém vou buscar a reparação civil e moral ao meu direito de imagem e do meu bom nome profissional hora aviltados por esse medíocre que mesmo que viva outra existên­cia não alcançará nem a metade do meu êxito profissional! Exijo respei­to e não vou me calar diante da in­justiça! João Furtado Neto”.

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