José Vitti: proposta para adiar PEC não irá avançar na Assembleia
Redação
Publicado em 11 de outubro de 2018 às 03:29 | Atualizado há 6 anosO presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), José Vitti (PSDB), criticou a proposta do deputado Bruno Peixoto (MDB), reeleito no último domingo, de desobrigar o Executivo a pagar as emendas parlamentares, hoje impositivas, pelos próximos dois anos. “Ele cometeu erros na Casa para tentar se aproximar do governador eleito”, declarou ao Jornal Opção Online. A sugestão de Peixoto se dá por conta da mudança de gestão, já que Ronaldo Caiado (DEM) assume como novo governador. “Temos que dar um tempo para o governo, para que ele faça uma análise da real situação do Estado”, justificou.
De acordo com Vitti, a proposta não tem possibilidade de avançar na Assembleia. “Primeiro, o Bruno já votou pelo Orçamento Impositivo. Segundo, ele foi infeliz de não ter conversado com os colegas”, apontou.
A sugestão do deputado não contou com a apresentação de 14 assinaturas de outros deputados para seguir para votação na Alego. “Não vi ninguém assinando com ele”, comentou Vitti.
PEC
A PEC foi aprovada no dia 2 de outubro em definitivo com 29 votos favoráveis e nenhum contrário e passaria a valer em 2019. De acordo com a proposta de Bruno Peixoto, as emendas seriam apresentadas em 2020 para que depois sejam aplicadas em 2021.
Ela faz com que o artigo 111 da Constituição Estadual passe constar com o acréscimo do parágrafo 8º com a seguinte redação: “As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que, deste percentual, 70% será destinado a ações e serviços públicos referentes às vinculações constitucionais”.
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