Politica

Lula acaba de discursar na porta do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Diário da Manhã

Publicado em 7 de abril de 2018 às 16:01 | Atualizado há 7 anos

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acabou o discurso que fazia em um carro de som na porta do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Ele falou por 56 minutos acompanhado por vários políticos e outras lideranças. Milhares de apoiadores se concentraram ao redor do caminhão usado como palanque.

Ele afirmou que vai atender o mandado de prisão. “Vou atender porque eu quero fazer a transferência de responsabilidade. Eles acham que tudo o que acontece nesse país acontece por minha causa”, disse.

“Eu não to escondido, eu vou lá na barba deles, para eles saberem que eu não tenho medo, que não vou correr e para saberem que eu vou provar a minha inocência”, continuou.

Ele ainda afirmou ter orgulho de ter sido o único presidente sem ter um diploma universitário. “Mas sou o presidente que mais fez universidade na história desse país”.

Após falar sobre a greve de 1979, Lula continuou dizendo que é inocente. “Esse crime eu cometi. Eu cometia esse crime que eles não querem que eu cometa mais. É por conta desse crime que já tem uns 10 processo contra mim. E se for por esse crime, de colocar pobre na universidade, negro na universidade, pobre comprar carro, pobre andar de avião, se esse é o crime que eu cometi, eu vou continuar sendo criminoso nesse país, porque eu vou fazer muito mais”, afirmou.

O ex-presidente seguiu se defendendo das acusações. Segundo ele, todos estão mentindo afirmando que o apartamento era dele. “E eu pensei que o Moro ia resolver, mas ele mentiu dizendo que era meu”.

Milhares de apoiadores seguem acompanhando o discurso. “Eu não pararei porque eu não sou mais um ser humano, eu sou uma ideia, uma ideia misturada com a ideia de vocês”, diz Lula. “Não adianta tentar parar o meu sonho, porque quando eu parar de sonhar eu sonharei pela cabeça de vocês”

“Eu sairei dessa maior, mais forte, mais verdadeiro e inocente, porque eu quero cobrar que eles é que cometeram um crime, um crime político de perseguir um homem que tem 50 anos de história política”, finaliza o ex-presidente.

(Foto reprodução)

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