Politica

“Meu propósito é de conciliação”

Hélio Lemes da Silva Filho

Publicado em 13 de setembro de 2018 às 05:08 | Atualizado há 6 anos

O candidato do MDB à Presi­dência da República, Henrique Meirelles, afirmou que não usa se­gurança da Polícia Federal por não ter “grandes preocupações com nenhum tipo de ação extremista” em relação a ele. Durante visita a Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, Meirel­les voltou a se solidarizar com Bol­sonaro, ferido em atentado, e disse que autor de facada é “exemplo de cidadão desequilibrado”.

“Eu sou um candidato que tem propósito, desde o início, à conci­liação entre os brasileiros, à paci­ficação, e à junção dos brasileiros, saindo dos extremos indo para a frente. Nós precisamos caminhar juntos. O povo brasileiro precisa construir um Brasil melhor. Isso que é importante. Por isso eu não tenho grandes preocupações, eu não tenho nenhum tipo de ação extremista, minha ação é ação de união”, afirmou.

Meirelles disse, em entrevista coletiva, que é “contra violência” e que, se eleito, vai combater o tráfi­co de armas. O candidato, que já havia manifestado solidariedade a Bolsonaro, voltou falar sobre o assunto. “Não há dúvida que gera uma comoção muito grande em todos nós e que somos solidários ao deputado [Jair Bolsonaro]. Eu sou totalmente contra violência. Eu acho inaceitável não só contra o candidato, mas contra qualquer pessoa. Eu combato exatamente a questão do tráfico de armas, eu combato a distribuição de armas porque isso só vai fazer é exata­mente incentivar este caso”.

O candidato do MDB também afirmou que acredita no seu cres­cimento na disputa eleitoral e que o brasileiro saberá tomar a “deci­são certa”. “Agora o povo brasilei­ro na hora de votar, ele vai parar vai pensar o povo é sábio e temos certeza que vai tomar a decisão certa”, disse.

SANEAMENTO BÁSICO

Henrique Meirelles participou de carreata em Aparecida de Goiâ­nia, no fim de semana, cidade da Região Metropolitana da capital que enfrenta grandes problemas com saneamento. Questionado sobre o que ele faria, caso eleito, em relação ao saneamento bási­co, ele disse que precisa “eliminar gastos que não são necessários” para gastar como precisa.

“As minhas propostas são exata­mente de se investir sim em sanea­mento, investir em saúde. Nós pre­cisamos eliminar os desperdícios. Precisamos eliminar todos aque­les gastos que não são necessários para gastar aquilo que é necessá­rio. Como é o saneamento”, disse.

Meirelles disse que, apesar de governantes, segundo ele, não in­vestirem em saneamento por se tra­tar de obras “que não aparecem”, a água de qualidade chegando a po­pulação e o tratamento adequado do esgoto sanitário podem repre­sentar melhorias em outras áreas, melhorando a qualidade de vida.

“Muitas vezes os governos dos estados não gastam em saneamen­to como devem, porque é uma obra que não aparecem. Mas não apare­ce no primeiro momento, porque, depois, afeta a população de uma forma pesada em termos de saúde. Portanto é muito importante estar assim como prioridade que o que o Brasil precisa agora é de competên­cia, seriedade na gestão. E aí exata­mente isso que nós temos a oferecer para o povo brasileiro”, disse.

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