Oposição e independentes querem a presidência
Diário da Manhã
Publicado em 23 de outubro de 2018 às 01:43 | Atualizado há 6 anosA derrota do MDB na sucessão estadual e a não eleição de Iris Araújo à Câmara Federal animou o bloco oposicionista na Câmara de Goiânia. A avaliação é de que o prefeito Iris Rezende (MDB) sofreu dupla derrota, numa demonstração de que a população não está contente com o seu governo. É dentro deste sentimento que começaram as articulações para levar a vereadora Priscila Tejota (PSD) à presidência do Legislativo Goianiense.
Esposa do vice-governador eleito Sebastião Tejota (Pros), ela tem atuando com independência em relação ao governo municipal. Ele foi contra o aumento contínuo do IPTU, proposto pela prefeitura através do Projeto de Lei nº 440/17, que estabelece que o de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial a imóveis com valor venal acima de 500 mil reais.
Com bom trânsito entre o grupo dos independentes e da oposição, que soma cerca de 18 votos na Câmara Municipal, Priscila Tejota pode representar uma renovação também na Câmara de Goiânia que nunca teve uma mulher presidente daquele poder.
Outro fat a incentivar a ala independente e oposiconista na Casa de Leis do Muncípio é que somente os vereadores de oposição tiveram sucesso nas eleições estaduais. O verador Jorge Kajuru (PRP) foi eleito senador; o vereador Elias Vaz (PSB), deputado estadual; Delegado Eduardo Prado (PV) e Vinícius Cirqueira (Pros) e Alisson Lima (PRB), eleitos deputados estaduais, enquanto defensores do prefeito como os vereadores Paulinho Graus (PDT) e Clécio Alves (MDB) não tiveram o mesmo êxito.
A bancada do prefeito, é claro,não vai assistir passiva nenhuma movmentação. Entre os nomes que se destacam para sucessão de Andrey Azeredo (MDB) está overeador Wellington Peixoto (MDB) e o próprio líder do prefeito, Ozeas Varão (Pros).
A ligação do prefeito Iris Rezende com o governador eleito Ronaldo Caiado é um trunfo para o Paço Municipal que pode ser usado no momento certo. Mas pode ocorrer também uma composição em favor do próprio nome de Priscila Tejota, que embora não esteja na linha de frente da defesa da administração municipal, também não pode ser vista como um obstáculo. O processo deve tomar força no mês de novembro, para ser intensificado no mês das eleições, dezembro.
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