PCO diz que disputa eleição para “denunciar o golpe e prisão de Lula”
Hélio Lemes da Silva Filho
Publicado em 26 de agosto de 2018 às 02:58 | Atualizado há 6 anosO Partido da Causa Operária (PCO) lançou candidatos a governador e senador pela primeira vez em Goiás para denunciar “o golpe” contra a então presidente Dilma Rousseff (impeachment) e a prisão “ilegal” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está detido na sede da Polícia Federal em Curitiba desde abril. A informação é do candidato ao governo do PCO, Alessandro Aquino, em entrevista à Rádio Sagres 730, ontem.
Alda Lúcia era a candidata a governador do PCO, mas ela foi substituída por Alessandro na última quinta-feira, pois, segundo o partido, está com problemas pessoais para fazer campanha eleitoral. Alessandro Aquino, professor de biologia de escola privada.
Segundo Alessandro, o PCO foi uma facção do PT até a década de 90, quando decidiu criar sua própria sigla. Para ele, esta não é uma eleição normal, porque o principal candidato, uma referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está preso.
PROVAS
“O golpe precisa ser derrotado. Qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento jurídico sabe que Lula foi condenado injustamente. Não existem provas contra ele. Qual é o crime do Lula?”, pergunta. O candidato do PCO afirma que sua intenção é discutir com trabalhadores e estudantes a realidade brasileira e as “consequências do golpe”, como a reforma trabalhista que considera muito prejudicial aos trabalhadores.
Na entrevista, Alessandro Aquino defendeu a presença dos trabalhadores no processo político do país, pois, segundo ele, as transformações sociais e econômicas não ocorrerão com as elites dominando os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. “Os trabalhadores têm condições de conduzir o poder no Brasil.” Ele se posiciona contra as reformas trabalhista, tributária e política, defendidas pelos grandes partidos e pelo empresariado nacional.
]]>