Presidente do Senado defende proposta para limitar mandato de Ministros do STF
Senador Rodrigo Pacheco defende limite de mandatos para ministros do STF. PEC protocolada em 2019 prevê fim de mandatos indefinidos, aprovação na CCJ aguardada no plenário.
Gregory Rodrigues
Publicado em 3 de outubro de 2023 às 12:21 | Atualizado há 2 semanasO presidente do Congresso Nacional, Senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG), afirmou em entrevista concedida a jornalistas que a possibilidade de aplicação de um limite para duração dos mandatos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) seria benéfica à população e à própria corte. A declaração foi feita na última segunda-feira, 02 de setembro.
O Senador Mineiro defendeu que o tema seja discutido nas estruturas do Congresso. Atualmente há uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo Senador Plínio Valério (PSDB-AM) protocolada em março de 2019, ela propõe o fim do mandato sem prazo estipulado para término dado aos ministros do Supremo.
“Acho que seria bom para o poder Judiciário, para a Suprema Corte do nosso país, seria bom para a sociedade brasileira termos uma limitação do mandato de ministro do Supremo” Senador Rodrigo Pacheco
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De acordo com o texto da PEC, os mandatos passariam a ter duração de oito anos, não havendo possibilidade de recondução, devendo o Presidente da República apresentar indicação para possíveis substitutos dentro do prazo de 30 dias. A proposta, chegou a ser votada e aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) após liberação do parecer escrito pelo então relator, Senador Antônio Anastasia (PSD/MG).
Anastasia, no entanto, deixou o Senado para assumir o cargo de Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), oque ensejou a perda de validade do relatório e obrigou a devolução do processo para que novo relator fosse designado. O atual presidente da CCJ, Senador Davi Alcolumbre (União Brasil/AP), chegou a afirmar que colocaria o texto em tramitação novamente, oque não ocorreu até o momento.
Caso seja aprovada novamente na CCJ, a proposição segue para apreciação do plenário da casa revisora, para ser aprovada ela precisa receber um total mínimo de 49 votos em dois turnos distintos.
O tema volta à tona em meio a elevação do embate entre legislativo e judiciário, onde há a troca de acusações sobre a possível usurpação de competências do STF em pautas consideradas sensíveis ao parlamento, a exemplo da legalização do porte de drogas e marco temporal.
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