Politica

Programa eleitoral na TV pode influenciar eleitores

Diário da Manhã

Publicado em 20 de setembro de 2018 às 04:20 | Atualizado há 3 semanas

Faltando dezessete dias para as eleições de 7 de outubro, a maioria dos eleitores ainda não definiu quem irá eleger para deputado federal e para deputa­do estadual. Segundo a pesquisa Grupom/Diário da Manhã, so­mente 22,8% escolheram os seus candidatos à Câmara Federal e só 26,6% para a Assembleia Legislati­va. Destes eleitores, 3,9% afirmam que não irão votar para deputa­do federal e 3,8%, para estadual. A pesquisa, no entanto, dá pistas para os candidatos correrem atrás do prejuízo, e uma delas está nos programas de televisão e na cam­panha por segmentos sociais.

RÁDIO, TV

Para 55,4% dos entrevistados, o horário eleitoral gratuito da TV é muito importante (26,6%) ou um pouco importante (28,8%) para decidir o voto para governador, enquanto 43,9% não consideram nada importante. A pesquisa cons­tatou que 53,8% já assistiu pelo menos uma vez o programa elei­toral, contra 46,2% que não viu. Apenas 36,2% assistiram as pílu­las na televisão e somente 17,6% ouviram no rádio.

INTERNET

O estudo feito pelo Grupom mostra que apenas 24,9% dos elei­tores acompanham algum can­didato pelas redes sociais, destes, 27,7% são homens e 22,4%, mu­lheres. Os mais jovens (menos de 25 anos) estão mais conectados (44,4%) do que os que têm mais de 55 anos (14,7%). Entre os de idade mediana (25 a 40) este índice é de 25,7% e cai para 21,4% nos eleito­res entre 40 e 55 anos.

Quem não estudou não bus­ca candidatos pelas redes sociais, mas quem tem o ensino médio (29,7%) e superior (48,9%) está mais conectado do que quem tem apenas o fundamental (16,3%). As regiões mais conectadas nas campanhas são o Leste (27,7%), o Sul (26,2%) e no Norte (25,6%) as menos, o Centro Goiano (24,4%) e o Noroeste (18,2%). Os espír­tas (38,7%) e os que não tem reli­gião (37,1%) estão mais atentos às campanhas dos candidatos na in­ternet do que os católico (20,4%) e os evangélicos (26,5%).

INTERESSE

Como fez nas três rodadas ante­riores, a pesquisa Grupom/Diário da Manhã mediu o in­teresse dos goia­nos em relação às eleições, e o que se verifica é que nesta reta final tem aumentado a preocupação dos eleitores com a política esta­dual. Na amostra colhida entre 16 a 19 de agosto, 34,8% afirmavam que não tinham nenhum interesse nas eleições, em setembro este núme­ro caiu para 28,6%, ou seja, 6,8 pon­tos; este índice foi para as pessoas que têm algum interesse (12,4%) e muito interesse (25,3%), que juntas somam 37,7% (33,3% em agosto). Os homens (41,9%) estão mais in­teressados na campanha eleitoral do que as mulheres (33,6%). Um dos desafio dos candidatos é sensi­bilizar elas. Mas há outros desafios.

IDADE

Os mais jovens (menos de 25 anos) são os mais arredios à polí­tica; apenas 35,2% tem interesse nas eleições. Este índice pratica­mente se repete na faixa daqueles com mais de 40 anos e até 55 anos; o interesse sobe para 40,1% nos adultos de 25 a 40 anos e fica em 38,7% nos com mais de 55 anos.

RELIGIÃO

Os católicos (34,1%) e aqueles sem religião (38,2%) estão entre os eleitores com os menores ín­dices de interesse nas eleições. Os espíritas (67,8%) e os evangélicos (40,4%) são os mais interesados.

RENDA

Quais mais rico, mais preocu­pação com a escolha que será feita nas urnas. Aqueles com renda su­perior a dez salários mínimos são os mais interessados em eleger os seus candidatos (63,1%); entre os que têm renda de três a seis salá­rios, 43,1% estão muito ou parcial­mente interessados nas eleições, e os eleitores na faixa salarial inferior a três salários, apenas 31,6% estão preocupados co as eleições.

ESCOLARIDADE

Os eleitores que declararam que não concluíram os estudos ou sim­plesmente não estudaram (44,5%) e aqueles que têm um curso de for­mação superior (58,7%) são os mais interessados nas eleições. Entre os que têm o ensino fundamental este índice cai para 31,4% e fcica em 39,2% nos eleitores que têm o en­sino médio (antigo segundo grau).

REGIÃO

A região Sul (44,9%) é a que tem eleitores mais interessados nas elei­ções. o Norte (33,3%), os menos in­teressados. No Leste (Entorno de Brasília), 37,8% estão atentos ao processo político, no Centro (Re­gião Metropolitana), 36,4%. No No­roeste, região da Estrada do Boi (da cidade de Goiás até Mozarlândia e adjacências), 34,1% estão interessa­dos na sucessão estadual.

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