Politica

Promotor abre inquérito para apurar atrasos de salário nas OS da saúde

Júlio Nasser

Publicado em 3 de março de 2016 às 19:00 | Atualizado há 9 anos

A notícia de que os salários pagos nas Organizações Sociais (OS) que atuam na área de saúde estariam atrasados em razão da falta de repasse pelo Estado de Goiás, fez com que o promotor de Justiça Fernando Krebs instaurasse um inquérito civil público para apuração dos fatos.

Informações dos próprios colabores afirmam que o Sindicado dos Trabalhadores da Saúde (STS) foi comunicado pela FIDI, instituição que presta serviços ao Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Hospital Alberto Rassi (HGG), Hospital de Urgências Governador Otálvio Lage de Siqueira (Hugol) e Hospital Materno Infantil (HMI), que não haveria pagamento dos salários de janeiro no prazo legal por falta de repasse de verbas.

A STS também divulgou não ter condições financeiras para negociar o reajuste para este ano, cuja data-base é 1º de janeiro.

O inquérito também irá apurar se os empregados da Gerir, principal prestadora de serviços do Hugo, estão sem receber desde dezembro do ano passado e continuam sem perspectiva sobre o salário de janeiro do mesmo ano.

A prestadora alega falta de dinheiro para o cumprimento das obrigações trabalhistas, uma vez que o Estado não estaria repassando os valores estabelecidos no contrato.

Fernando Krebs requisitou informações às Secretarias da Fazenda e da Saúde sobre as notícias levadas ao Ministério Público e caso as denúncias sejam confirmadas, serão entendidas como confronto dos princípios de administração pública. A prática pode ser considerada como ato de improbidade administrativa.

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