Politica

Quadro eleitoral só se moverá com programas de TV e rádio

Hélio Lemes da Silva Filho

Publicado em 30 de agosto de 2018 às 00:44 | Atualizado há 6 anos

Os números das pesquisas elei­torais sobre a disputa para o Gover­no de Goiás confirmam a clássi­ca percepção dos especialistas em campanha: a preferência do eleitor só passa a se mover de forma sensí­vel com a propaganda eleitoral gra­tuita no rádio e na televisão.

Pela primeira vez, as eleições estaduais ocorrem sob as novas regras da legislação eleitoral, que encurtaram o tempo de campa­nha e empurraram a decisão dos eleitores ainda mais para os últi­mos dias que antecedem a elei­ção, neste com primeiro turno marcado para 7 de outubro.

O bloco dos candidatos a go­vernador está na rua a internet já registra esse movimento, mas os programas de rádio e televi­são ainda não estão no ar e os debates ainda não co­meçaram. Quando os meios de comunicação de massa começarem a exibir os candidatos a coisa mudará de figura.

Por ora, Ronaldo Caiado (DEM), Zé Eliton (PSDB), Daniel Vilela (MDB), Ká­tia Maria (PT), Weslei Garcia (PSol), Marcelo Lima (PCB) são citados e julgados por suas respectivas militâncias e pelo chamado porcentual de conhe­cimento, o que os marqueteiros costumam chamar de recall.

Os números da pesquisa espon­tânea do Instituto Serpes publica­dos no domingo (26/8) pelo Popu­lar mostram que os sete candidatos ao Governo de Goiás dividem hoje entre si os votos dos 39,8% dos elei­tores que, sem a cartela de opções de nomes, escolhem um candida­to, livremente, a partir do que lem­bram de quem está em cena.

Quando a TV e o rádio começa­rem a exibir os candidatos, no horá­rio eleitoral e nos debates, os 60,2% que ainda não decidiram o voto vão bagunçar esse coreto.

 

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