Rodrigo Maia começa articulação para assumir lugar de Temer
Welliton Carlos da Silva
Publicado em 7 de julho de 2017 às 10:18 | Atualizado há 8 anosTambém implicado na Lava Jato, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) já começa a aceitar a ideia de que terá que assumir a presidência. No PSDB a tese já é deglutida pelo presidente interino da sigla, o senador Tasso Jereissati: “Se Eduardo Cunha fizer delação, aí não tem nem o que discutir mais. Se vier essa delação não sei nem quem vai ser citado, quem não vai ser, mas vai ser um semestre terrível para nós”.
O tucano, que é da base de apoio a Michel Temer, reclama que “não dá para viver cada semana uma nova crise” e que “está na hora de buscar alguma estabilidade” para o país.
Rodrigo teria que assumir por até 180 dias e aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em conversa com Tasso, Maia teria dito que pretende manter a equipe econômica caso assuma a presidência diante do afastamento de Temer. Ele se comprometeu ainda a tocar a reforma da previdência travada desde o início do embate entre Temer e Justiça.
Maia pretende “limpar” os ministérios, inclusive com o afastamento do sogro Moreira Franco, hoje ministro da Secretaria-geral da presidência.
Na Alemanha, para reunião do G-20, Temer é hoje cada vez mais visto no Brasil como o primeiro presidente da história denunciado por corrupção. É sua única marca em mais de um ano de governo.
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