Politica

Túlio Maravilha e tesoureiro de campanha são condenados

Redação

Publicado em 30 de setembro de 2018 às 00:39 | Atualizado há 6 anos

O ex-jogador de futebol Túlio Humberto Pereira Costa, conheci­do como Túlio Maravilha, foi con­denado, junto com seu então te­soureiro, por fraudar quatro notas de doações para campanha polí­tica para deputado estadual em Goiás, em 2010. A decisão deter­mina que os dois cumpram pe­nas de prestação de serviço e pa­guem multas pelos crimes.

A defesa argumenta que vá­rias testemunhas foram ouvidas em juízo e “nenhum elemento de prova demonstrou a partici­pação ou o prévio conhecimen­to de Túlio acerca dos alegados delitos eleitorais”.

De acordo com a decisão, dada no último dia 12 de setembro pelo juiz Antônio Cézar Meneses, os dois são acusados de emitirem quatro notas de doações que, na verdade, não foram realizadas. O magistrado afirmou que duas testemunhas que trabalharam na campanha do en­tão candidato a deputado estadual relataram que “foram convencidos a assinar recibos eleitorais, sem fa­zer as doações indicadas”.

O ex-atacante foi condenado a 2 anos e 9 meses de prisão, subs­tituídos pelo mesmo período de prestação de serviços à comunida­de. Conforme a decisão, ele tam­bém deve ter a limitação de final de semana pelo mesmo período, que é quando a pessoa precisa passar 5 horas de sábado e domin­go no presídio. O jogador também deve pagar ao governo de Goiás o valor equivalente a 120 dias de salário mínimo vigente em 2010.

Já o então tesoureiro da cam­panha foi condenado a 2 anos e 3 meses de prisão, que também fo­ram convertidos em mesmo pe­ríodo de prestação de serviços à comunidade. Ele também deve­rá, nesse tempo, cumprir a limi­tação de final de semana e pagar multa equivalente a 36 dias de sa­lário mínimo vigente em 2010.

 

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