Politica

Vilmar Rocha: “Alckmin é o nome certo para garantir estabilidade do país”

Hélio Lemes da Silva Filho

Publicado em 7 de setembro de 2018 às 01:43 | Atualizado há 6 anos

O ex-deputado e presiden­te do PSD de Goiás, Vilmar Ro­cha vê no ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a me­lhor opção para a sucessão pre­sidencial deste ano. “Alckmin é o melhor nome que o País tem para ocupar o Palácio do Planal­to pela experiência, equilíbrio e capacidade de governabilida­de. O país precisa de estabilida­de política, econômica e social.” Alckmin cumpre agenda hoje, em Goiânia e Anápolis.

Segundo Vilmar, a história po­lítica recente do Brasil demons­tra que só é possível governar o país se o presidente da Republica for capaz de ter uma maioria no Congresso Nacional. “Jânio, Jango, Collor e Dilma caíram por ter per­dido a maioria do apoio do Con­gresso Nacional. É assim em todos os regimes democráticos.”

O ex-deputado reconhe­ce que a eleição de 2018 é uma das mais atípicas dos últimos anos por três razões: “É a pri­meira eleição que não há finan­ciamento empresarial para as campanhas, acredito que isso será definitivo. A campanha será muito curta, isso dificulta a renovação política. E por úl­timo, em função da operação Lava Jato, o eleitorado está indi­ferente, revoltado, desiludido e com raiva dos políticos.”

Na opinião de Vilmar Rocha, o cenário de incertezas é que leva Lula e Bolsonaro a apare­cerem nos primeiros lugares da sucessão presidencial, de acor­do com as pesquisas: “Um está preso, condenado por crime de corrupção, e o outro sendo um candidato do perfil populista que apresenta soluções fáceis para problemas complexos Ele­ger candidatos com esse perfil é dar um salto no escuro.”

O dirigente do PSD goiano não acredita na renovação política no pleito deste ano. “A renovação será muito pequena, porque a legisla­ção eleitoral dificulta o processo de renovação. E dentre os itens da reforma política que devemos fa­zer, um dos mais importantes é o voto distrital. Essa legislação con­traria a grande tendência da socie­dade que deseja mudança e reno­vação nos quadros políticos.

EM GOIÁS

Vilmar Rocha diz que a sucessão estadual em Goiás está indefinida. “Há uma dúvida se teremos ou não segundo turno. O nosso partido, o PSD, definiu pela sua maioria a per­manecer na base aliada.”

Quanto à eleição pro Sena­do, uma das razões que levaram Vilmar a aceitar a suplência do Marconi Perillo, foi no sentido de reforçar a sua candidatura, por estar convencido de que será muito importante para Goiás. “É muito importante que o estado tenha um senador de referência nacional. O ex-governador Mar­coni Perillo, pela sua experiência e capacidade de articulação na­cional, será referência”

O eleitorado está indiferente, revoltado, desiludido e com raiva dos políticos”
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