Policlínica de Quirinópolis realiza palestra sobre câncer de próstata no Novembro Azul
Em alusão ao Novembro Azul, campanha mundial de conscientização sobre a saúde do homem com foco no câncer de próstata, a Policlínica Estadual de Quirinópolis promoveu uma palestra educativa para pacientes e acompanhantes.
Redação
Publicado em 29 de novembro de 2024 às 09:17 | Atualizado há 1 mêsEm alusão ao Novembro Azul, campanha mundial de conscientização sobre a saúde do homem com foco no câncer de próstata, a Policlínica Estadual de Quirinópolis promoveu uma palestra educativa para pacientes e acompanhantes. A iniciativa integra um conjunto de atividades realizadas ao longo do mês de novembro, reforçando o compromisso da unidade com a prevenção e o cuidado com a saúde da população.
Ministrada pelo urologista Dr. Raphael Felipe Fontes, a palestra abordou temas essenciais, como o que é o câncer de próstata, os exames necessários para o diagnóstico precoce, as opções de tratamento e as estratégias de prevenção. “O Novembro Azul busca conscientizar os homens sobre a importância de cuidar da saúde, incentivando o diagnóstico precoce e promovendo ações educativas como esta”, afirmou o médico.
O especialista explicou que o câncer de próstata é um tumor que se desenvolve na glândula prostática, localizada abaixo da bexiga. Por ser uma doença que pode crescer lentamente e, muitas vezes, sem sintomas evidentes, a realização de exames regulares é fundamental para identificar o problema em estágios iniciais.
“Os principais métodos de diagnóstico incluem o Exame de Toque Retal (ETR), que avalia alterações na próstata; a dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA), que mede os níveis desse marcador no sangue; a biópsia da próstata, que confirma o diagnóstico em casos suspeitos; e exames de imagem, como ultrassonografia transretal, ressonância magnética e tomografia computadorizada, que ajudam a avaliar a extensão da doença”, detalhou.
O urologista também enfatizou que o tratamento varia de acordo com o estágio do câncer e a saúde geral do paciente, podendo incluir cirurgia, radioterapia, terapia hormonal ou monitoramento ativo. Sobre a prevenção, destacou medidas que podem reduzir os riscos, como adotar uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais; praticar exercícios físicos; evitar o consumo excessivo de álcool e o tabagismo; além de realizar exames de rotina, especialmente para homens acima de 50 anos, ou a partir dos 45 anos no caso de histórico familiar.
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